Novas formas de ganhar entendimento e potenciar a “effectiveness” das equipas
Com a dispersão das equipas, encontramos uma necessidade cada vez mais acentuada por parte da liderança em encontrar novas formas de ganhar entendimento e potenciar a effectiveness das equipas.
Há uma citação muito famosa que refere “O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipa ganha campeonatos” e eu acredito muito nesta máxima, principalmente nos dias de hoje, em que a maioria dos campeonatos ocorre “à distância”. Neste contexto, o conceito team effectiveness torna-se ainda mais pertinente.
A team effectiveness é ainda mais fundamental nos novos modelos de interação das equipas. Com o trabalho remoto e híbrido a serem cada vez mais dominantes no nosso tecido empresarial, repensar a eficiência e eficácia das equipas é igualmente uma nova tendência que surge.
Se até aqui a presença física de todos ajudava a haver uma maior visibilidade por parte dos líderes sobre a produção realizada e a interação dos elementos da equipa, agora com a dispersão dos elementos das equipas, encontramos uma necessidade cada vez mais acentuada por parte da liderança em encontrar novas formas de ganhar entendimento e potenciar a effectiveness das equipas.
Os treinadores das equipas, para conquistarem campeonatos, devem focar-se em:
- Criar uma Visão única;
- Criar clima de Confiança;
- Fomentar um ambiente de inovação e criatividade;
- Partilhar feedback contínuo;
- Criar programas de desenvolvimento em equipa.
Não esquecendo que este processo não é estático. É um processo contínuo e dinâmico que necessita constantemente de ser estimulado. Há inúmeras variáveis que podem prejudicar esta eficácia da equipa. Todos nos lembramos de equipas com muitos talentos individuais que não conseguem vencer campeonatos. É preciso estar atento às variáveis que podem influenciar negativamente este processo:
- A falta de uma visão comum – onde estamos e para onde vamos?
- A falta de clarificação em termos de objetivos – o que se pretende alcançar?
- A inexistência de um processo de comunicação e de momentos de partilha e de reflexão entre todos os elementos;
- A falta de definição de papeis e responsabilidades.
Contrariar estes aspetos é fundamental. Como treinadores, é essencial liderar pelo exemplo, partilhar feedback construtivo, criar políticas de aceitação do erro e da aprendizagem, criar políticas de equidade na tomada de decisão. É preciso atribuir significativo ao trabalho, é preciso criar propósito. “Vamos ganhar este campeonato para quê?”. E este propósito consegue-se através de jogadores comprometidos com a sua equipa. Verdadeiramente engaged com a mesma. Para tal, é preciso garantir um equilíbrio relativamente à perceção do jogador sobre o que recebe e a perceção sobre aquilo que sente dar à organização.
Para assegurar jogadores comprometidos é necessário:
- Reforçar de forma contínua como o trabalho individual de cada um contribui para um objetivo maior.
- Dar a conhecer como o trabalho desempenhado por cada um impacta os que estão à sua volta, as organizações e consequentemente a comunidade em que se inserem.
- Assegurar desafios adequados às expectativas das equipas.
- Criar uma cultura de feedback e reconhecimento.
- Criar uma cultura de trabalho de equipa e de amplificação entre todos.
- Criar um ambiente de valorização.
Não basta ter só o talento. É preciso saber “conjugá-lo”. É preciso colocar este talento a jogar entre si. Só assim chegaremos às equipas produtivas. À verdadeira team effectiveness.
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