Marcelo vai apreciar “com urgência” medidas do Governo para o crédito à casa
O Chefe de Estado sinalizou que ainda não conhece a legislação, mas parece-lhe "positivo" a moratória sobre os juros, dado que o pagamento é diferido. Além disso, diz que as medidas são "paliativos".
O Presidente da República sublinhou que ainda não conhece com detalhe as medidas aprovadas esta quinta-feira pelo Governo para o crédito à habitação, mas garante que quando chegarem a Belém irá apreciá-las “com a urgência justificável”.
O Conselho de Ministros aprovou medidas sobre o crédito à habitação para ajudar as famílias a mitigar o impacto da subida das taxas de juro, entre elas, uma medida que garante que a taxa de juro não ultrapassa 70% do indexante (Euribor) e outra que alarga de 720 para 800 euros o apoio à bonificação dos juros do crédito à habitação. Além disso, o Governo mantém ainda a suspensão da comissão por reembolso antecipado do empréstimo da casa, até ao final de 2024.
“São diplomas que foram aprovados hoje e que, certamente, amanhã ou, se não for assim, na semana que vem” chegam ao Palácio de Belém e “irei apreciá-los com a urgência justificável”, dado o “objetivo social que é minimizar efeitos” da subida das taxas de juros, que tem sido “muito forte na vida das famílias”, garantiu Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pela RTP, a partir de Nova Iorque.
O Chefe de Estado sinalizou que ainda não conhece a legislação, mas parece-lhe “positiva” a moratória sobre os juros, dado que o pagamento é diferido “para [um período] que se espera que seja ultrapassável da crise”.
Além disso, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que com estas medidas o “objetivo do Governo não é ir direto à causa fundamental”, dado que isso “não depende dos Governos”, mas sim dos bancos centrais que sobem as taxas de juro diretoras “sistematicamente”. “Esse é o problema de fundo. Isto é para minimizar, é um paliativo”, concluiu.
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