Renda mediana sobe 11% no segundo trimestre. Há menos contratos a serem celebrados

A renda mediana atingiu os 7,27 euros por metro quadrado no segundo trimestre, de acordo com o INE. Aumentou em 22 das 25 sub-regiões do país.

As rendas continuam a aumentar, enquanto o número de novos contratos cai. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira, a renda mediana subiu 11% no segundo trimestre, face ao ano passado, atingindo 7,27 euros por metro quadrado (m2), mas os novos contratos celebrados neste período recuaram 1,2%.

A subida registada neste trimestre é a maior desde o segundo trimestre de 2021, quando o valor da renda mediana deu um salto de 11,5%, de acordo com os dados do INE.

No que diz respeito à distribuição pelo país, “face ao segundo trimestre de 2022, a renda mediana aumentou em 22 das 25 sub-regiões NUTS III, tendo decrescido nas sub-regiões Terras de Trás-os-Montes (-2,3%) e Alentejo Central (-2,2%) e mantido o valor nas Beiras e Serra da Estrela”, indica o INE.

A Área Metropolitana de Lisboa continua a ser o local com as rendas mais caras, seguindo-se o Algarve e a Madeira. O Porto fica em quarto lugar neste indicador, completando assim o conjunto de sub-regiões que têm uma mediana mais elevada do que o conjunto do país.

Destaque também para o Alentejo Litoral e Cávado, que apresentam valores medianos acima dos seis euros por m2. Já o valor mais baixo é mesmo em Trás-os-Montes, que, como referido, registou até um recuo neste trimestre e cujo valor é menos de metade da média nacional.

Quanto ao número de novos contratos, este caiu para 20.750, o que compara com 21.005 contratos registados no mesmo trimestre de 2022. Tal representa “uma diminuição da atividade de arrendamento de -1,2%”, nota o INE.

O gabinete de estatísticas divulga ainda números referentes ao ano terminado no primeiro semestre (ou seja, nos 12 meses entre junho de 2022 e 2023), que mostram que “36 municípios apresentaram rendas acima do valor nacional (6,86 €/m2), sendo o mais elevado em Lisboa (14,11 €/m2)”. “Destacando-se ainda, com valores superiores a 9,00 €/m2: Cascais (13,56 €/m2), Oeiras (12,32 €/m2), Porto (10,78 €/m2), Amadora (10,14 €/m2), Almada (9,97 €/m2), Matosinhos (9,45 €/m2), Odivelas (9,41 €/m2) e Lagos (9,23 €/m2)”, salienta o INE.

(Notícia atualizada às 11h35)

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