Governo cria grupo de trabalho para avaliar corredor logístico Sines-Badajoz
Um dos objetivo do grupo é identificar os constrangimentos nas cadeias de distribuição que utilizam os portos de Sines, de Lisboa e de Setúbal para a exportação e importação de produtos.
O Governo criou um grupo de trabalho que vai, até ao final do ano, avaliar o corredor logístico Sines-Badajoz, identificar eventuais constrangimentos e apresentar uma proposta de extensão da plataforma logística da cidade espanhola para Portugal.
O grupo de trabalho foi criado através de um despacho conjunto dos ministérios das Infraestruturas, Coesão Territorial e Agricultura e Alimentação, publicado na quinta-feira em Diário da República (DR) e consultado esta sexta-feira pela agência Lusa.
O designado “Grupo de Trabalho – Extensão da Plataforma Logística do Sudoeste Europeu”, determinou o Governo, vai “avaliar a concretização dos objetivos” do projeto do Corredor Atlântico Logístico Sines-Badajoz (Calsiba), nomeadamente no contexto do desenvolvimento regional.
“Identificar os constrangimentos nas cadeias de distribuição de mercadorias que utilizam os portos de Sines, de Lisboa e de Setúbal para a exportação e importação de produtos da Estremadura espanhola e do Alentejo”, é outro dos objetivos do grupo de trabalho.
Segundo o despacho, a equipa vai ainda apresentar uma proposta de extensão da Plataforma Logística de Badajoz, do lado português, que inclua recomendações sobre melhorias a considerar no futuro para um equilíbrio nas dinâmicas de desenvolvimento entre o Alentejo e a Extremadura espanhola. O grupo de trabalho é constituído por representantes dos gabinetes do ministro das Infraestruturas e dos secretários de Estado do Desenvolvimento Regional, que coordena, e da Agricultura.
Elementos da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, das administrações dos Portos de Sines e do Algarve, dos Portos de Setúbal e Sesimbra e do Porto de Lisboa e da Câmara de Elvas também fazem parte do grupo de trabalho.
“Sempre que se mostre conveniente, podem ser convidados a integrar o grupo de trabalho representantes de outras entidades públicas, como, por exemplo, a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, bem como entidades privadas ou personalidades de reconhecido mérito”, lê-se no despacho. De acordo com o Governo, o grupo de trabalho terá de apresentar o relatório final com as propostas aos membros do executivo representados até ao dia 31 de dezembro de 2023, cessando a atividade nessa data.
Financiado pelo Interreg através do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha Portugal (POCTEP), o projeto do Calsiba está a ser desenvolvido numa parceria entre a Extremadura Avante, que reúne um grupo de empresas públicas do Governo da Extremadura Espanhola, e a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS).
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