Exclusivo Critical TechWorks vai abrir hub em Braga para acolher 500 pessoas até 2027
Tecnológica quer fechar o ano com cerca de 2.500 colaboradores nos escritórios do Porto e de Lisboa e, no próximo ano, recrutar mais 500 pessoas nas três localizações que tem em Portugal.
A Critical TechWorks prepara-se para abrir um hub um Braga, o terceiro da joint-venture entre a portuguesa Critical Software e o BMW Group em Portugal, apurou o ECO e confirmou junto da empresa. O hub vai arrancar com 100 pessoas, número que a tecnológica quer elevar para 500 até 2027.
“Braga foi uma escolha que surge no seguimento do nosso posicionamento na região Norte para que a nossa equipa continue a crescer. Atualmente, já temos um escritório no Porto que tem capacidade para cerca de 1.600 pessoas e esta expansão irá permitir uma maior flexibilidade para quem vive em Braga, evitando deslocações. Por outro lado, tendo em conta o crescimento de projetos em que estamos envolvidos com o BMW Group, este novo escritório irá reforçar os nossos serviços de engenharia“, justifica Ana Serafim, responsável pelo recrutamento na Critical TechWorks, ao ECO.
A empresa que, em setembro, se mudou para um novo escritório em Lisboa, no Parque das Nações, com capacidade para 1.600 pessoas, não adianta o valor de investimento neste novo hub da tecnológica, mas destaca o seu “grande potencial de crescimento” e os “objetivos muito ambiciosos”, refletidos nas necessidades ao nível de talento.
Ana Serafim dá disso conta. “Nesta fase inicial vamos abrir vagas para 100 pessoas com conhecimentos em JAVA, C++ e Data, sendo que este novo espaço tem capacidade para acolher cerca de 300 colaboradores. No futuro, temos a ambição de expandir as nossas instalações, com a expectativa de alcançarmos uma equipa de 500 profissionais na cidade de Braga até 2027”.
A expansão “confirma e reforça a confiança que o BMW Group tem na engenharia de excelência da Critical TechWorks”, sendo que o crescimento da equipa é “resultado do desenvolvimento de mais projetos e em áreas centrais da atividade da marca alemã”, reforça a responsável pelo recrutamento.
Fundada em 2018, a joint-venture está focada “exclusivamente” no desenvolvimento de software para o BMW Group, nomeadamente para os seus veículos futuros e ecossistema digital, atuando em áreas como automóveis conectados, condução autónoma à eletrificação, inteligência de dados, nuvem e segurança, ecossistemas de vendas, serviços financeiros, logística ou produção.
Nesta fase inicial vamos abrir vagas para 100 pessoas com conhecimentos em JAVA, C++ e Data, sendo que este novo espaço tem capacidade para acolher cerca de 300 colaboradores. No futuro, temos a ambição de expandir as nossas instalações, com a expectativa de alcançarmos uma equipa de 500 profissionais na cidade de Braga até 2027.
“Atualmente, cerca de 250 projetos estão a ser desenvolvidos em mais de 30 unidades que estão organizadas em cinco clusters: Veículo, Condutor, Produção, Vendas & Serviços Financeiros e Plataformas”, precisa, sendo que todas as equipas, “independentemente da sua localização geográfica, estão envolvidas nestes projetos.”
Recrutar 500 pessoas em 2025
A empresa está a recrutar e não só para o hub de Braga. “O nosso objetivo é fechar 2023 com cerca de 2.500 colaboradores nos escritórios do Porto e de Lisboa, e no próximo ano, recrutar mais 500 pessoas nas três localizações – Porto, Lisboa e Braga”, precisa Ana Serafim. Hoje são cerca de 2.400, dos quais 800 em Lisboa.
“Para já” não há novos hubs previstos. A empresa “tem crescido de forma sustentável desde a sua fundação e contamos atualmente com uma equipa de mais de 2.400 colaboradores em duas cidades. A nossa ambição é continuar a crescer”, diz apenas a responsável de recrutamento.
A empresa, assegura Ana Serafim, tem uma “elevada taxa de retenção” do talento, de “cerca de 95%”. “Estes resultados são o reflexo de vários fatores, entre os quais, o tipo de trabalho que desenvolvemos e o impacto que as equipas têm e veem acontecer na mobilidade do futuro, e também o facto de sermos uma empresa cada vez mais diversa e inclusiva”, considera.
“É importante que as organizações se consigam ajustar às mudanças atuais no mercado de trabalho, que se crie um sentimento de pertença em que os colaboradores sintam que são valorizados, e que se mostre que estão a ter um impacto positivo no setor, mas também na sociedade. Para além disso, é preciso analisar a perceção que o talento tem sobre determinada empresa, para se conseguir corresponder às preferências dos candidatos”, refere ainda quando questionada se a empresa enfrentava dificuldades na atração de talento tech.
No final do ano, a tecnológica estima atingir uma faturação de 175 milhões de euros, mais de 30% face ao inicialmente previsto.
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