Centro Cultural de Belém quer hotel e lojas em funcionamento em 2027
Pela segunda vez, é lançado o concurso público internacional para a construção dos dois módulos do CCB onde vão funcionar um hotel de luxo, um aparthotel, lojas e escritórios.
O CCB quer ter o novo hotel de luxo as lojas e os escritórios em funcionamento em 2027. A intenção foi vincada pelo presidente da Fundação do Centro Cultural de Belém, na conferência de imprensa que assinala o lançamento do concurso público internacional para construir e concessionar os dois módulos (4 e 5) previstos há 30 anos, ampliando o atual edifício.
“Se tudo correr bem, e assim se espera, poderemos ter em 2027 hotel e centro de comércio e serviços”, dentro de uma área de cerca de 23 mil metros quadrados, disse o presidente da Fundação do CCB, Elísio Summavielle.
Os investidores interessados na construção de um hotel com 161 quartos duplos e um aparthotel com 126 unidades, comércio e serviços, terão 50 dias para apresentar candidaturas à fundação, segundo o regulamento.
De acordo com o caderno de encargos, a concessão prevista no concurso é para 65 anos, prolongáveis, sendo que o adjudicatário fica sujeito ao pagamento de uma “renda mínima fixada em 350 mil euros durante a construção”, que sobe para 1,25 milhões depois de o hotel entrar em funcionamento.
Esta é a segunda vez que o CCB lança o concurso para a construção dos dois módulos. Já no final de 2018, o CCB lançou um concurso público internacional para a construção, instalação e exploração de uma unidade hoteleira e uma galeria comercial, onde cabem lojas e escritórios, cedendo os direitos de superfície dos terrenos por um período de 50 anos e que contava à data com um investimento, por parte do adjudicatário, de 65 milhões de euros.
No entanto, o caderno de encargos do anterior concurso – que implicava que durante os dois anos de construção dos edifícios o concessionário pagasse uma renda anual de 300 mil euros, que subiria para um valor mínimo de 900 mil euros quando o hotel e lojas estivessem em funcionamento – acabou por afastar todos os interessados. E, naquela altura, apenas a Mota-Engil se apresentou a concurso, mas o projeto não chegou a ser adjudicado “devido à conjuntura de pandemia”, disse o CCB.
Com as receitas desta concessão, o presidente da Fundação do CCB disse ainda estar convicto que será possível “aumentar a qualidade da oferta cultural”.
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