Inflação na Zona Euro abranda para 4,3% em setembro
Portugal registou uma taxa de 4,8%, mais elevada do que os países da área do euro, mas abaixo da média comunitária.
A inflação abrandou para 4,3% na Zona Euro, em setembro, confirmam os dados divulgados pelo Eurostat esta quarta-feira. Já na União Europeia, a taxa fixou-se em 4,9% no nono mês do ano. Portugal registou uma taxa de 4,8%, mais elevada do que os países da área do euro, mas abaixo da média comunitária.
Em setembro, já chegou a existir um Estado-membro com uma variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) negativa: os Países Baixos, onde os preços recuaram 0,3% face a setembro do ano passado. Já Dinamarca (0,6%) e Bélgica (0,7%) registaram taxas de inflação inferiores a 1%.
Os restantes países registam uma inflação acima de 2%, a meta do Banco Central Europeu, que segue estes dados para tomar decisões relativas à evolução das taxas de juro.
Portugal ficou a meio da tabela, no que diz respeito à variação do IHPC, indicador diferente daquele usado pelo Instituto Nacional de Estatística e que permite a comparação europeia. A taxa abrandou de 5,3% para 4,8% em setembro, acima da média da Zona Euro mas abaixo da UE.
Já as taxas mais altas são observadas na Hungria (12,2%), Roménia (9,2%) e Eslováquia (9,0%), de acordo com os dados divulgados pelo gabinete de estatísticas europeu.
No que diz respeito às componentes que mais contribuíram para a inflação na Zona Euro, é possível verificar que os serviços ficam em primeiro lugar (+2,05 pontos percentuais, pp), seguidos por alimentos, álcool e tabaco (+1,78 pp), bens industriais não energéticos (+1,06 pp) e energia (-0,55 pp).
Este é o quinto mês consecutivo de abrandamento da inflação na Zona Euro, depois de uma aceleração em abril. Já a inflação subjacente, indicador que exclui os preços mais voláteis da energia e comida, abrandou também de 5,3% para 4,5% em setembro.
Quanto à evolução no conjunto da União Europeia, é possível verificar que a inflação já está a abrandar há onze meses consecutivos, desde novembro do ano passado, quando se fixava em 11,1%.
(Notícia atualizada às 10h30)
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