Fundo de Resolução admite fechar acordo com Novobanco mais cedo
“Não temos nenhum fetiche em levar o acordo até ao fim”, que está previsto para o final de 2025, defende Luís Máximo dos Santos.
O mecanismo que permitiu as injeções no Novobanco poderia encerrar antecipadamente, defende o presidente do Fundo de Resolução. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago) Luís Máximo dos Santos explica que para tal seria necessário um acordo mútuo, que é possível alcançar consenso com a instituição financeira.
“Não temos nenhum fetiche em levar o acordo até ao fim”, que está previsto para o final de 2025, defende. O também vice-governador do Banco de Portugal recorda que Acordo de Capital Contingente (CCA, na sigla inglesa) “só se pode fechar no final do período previsto ou antes, por mútuo acordo”. “Não prevejo fechar nada sozinho, porque não depende só da minha vontade. Depende de duas”, acrescenta.
Na mesma entrevista, Luís Máximo dos Santos considera que os apoios do Governo ao crédito “foram na direção certa” e “não sendo intrusivas do ponto de vista da regulação bancária” permitiram “dar algum alívio aos cidadãos”. O responsável disse ainda que a fuga dos depósitos para os Certificados de Aforro foi Uma “manifestação de literacia financeira”. Este movimento obrigou, entrentanto, os bancos a subir taxas de juro. “A concorrência só faz bem”, frisou.
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