FMI alerta para risco de políticas introvertidas e falta de reformas
Comunicado do Comité Financeiro e Monetário do FMI foi apresentado pelo presidente Agustín Carstens e pela diretora-geral, Christine Lagarde.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou hoje que as perspetivas económicas globais “estão cada vez mais ameaçadas por políticas introvertidas e reformas paradas”, no encerramento da sua assembleia anual, centrada no combate aos riscos de receitas protecionistas.
“As perspetivas estão cada vez mais ameaçadas por políticas introvertidas, incluindo o protecionismo, e reformas paradas”, refere o comunicado do Comité Financeiro e Monetário do fundo, apresentado em conferência de imprensa pelo presidente deste órgão, Agustín Carstens, e pela diretora-geral do FMI, Christine Lagarde.
O FMI defende que se utilize “todas as políticas disponíveis – reformas estruturais, orçamentais e monetárias” para revitalizar o débil crescimento mundial.
A instituição considera que a recuperação mundial “continua de forma lenta e desigual”, esperando-se apenas um ligeiro crescimento no próximo ano, “devido sobretudo às economias dos mercados emergentes”.
“O desempenho e resiliência económica melhoraram em algumas economias e os riscos a curto prazo dos mercados financeiros diminuíram”, afirma o FMI, no entanto, a organização insiste que a perspetiva continua “débil” em consequência de fatores como o “abrandamento do comércio global, do investimento e da produtividade”.
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