Stilwell e mais 100 líderes apresentam quatro propostas climáticas aos líderes mundiais
CEO da EDP alinha com mais 106 líderes globais de empresas que pedem por mais ação dos decisores políticos mundiais, mais ambição e transparência.
Miguel Stilwell d’Andrade juntou-se a 106 líderes a nível mundial na assinatura da Aliança dos Líderes Climáticos, uma carta aberta com quatro propostas climáticas que visam governos e decisores políticos a apoiarem uma “ação corajosa”.
“Como CEO de uma empresa que lidera a transição energética e que está empenhada em garantir um futuro melhor para todos, é com orgulho que subscrevo a carta aberta da Alliance of CEO Climate Leaders“, cita o comunicado as declarações do CEO da EDP.
A Aliança – promovida pelo Fórum Económico Mundial, desde 2014 – reúne empresas globais de diferentes setores que representam um universo com cerca de 12 milhões de colaboradores e um volume de negócios na ordem dos quatro biliões de dólares. O objetivo é incentivar governos e decisores políticos a apoiarem uma ação climática corajosa, numa altura em que se aproxima a COP28, a Conferência do Clima das Nações Unidas, que se realiza no final do novembro, no Dubai.
Segundo a nota, “todos os subscritores da carta” – entre os quais se incluem empresas como Santander, Deloitte, Microsoft, Simens, Sony entre outras – “partilham objetivos comuns no sentido de reduzir as emissões num total estimado de 1 giga toneladas de CO2 até 2030″, defendendo, simultaneamente, “metas ambiciosas de descarbonização e neutralidade carbónica para os próximos anos”.
- Investimento massivo para dar escala às energias renováveis, redes e regulação.
- Os decisores públicos devem liderar pelo exemplo nas práticas de compras a fornecedores.
- Investimento em tecnologia limpa.
- Simplificar e alinhar medidas de avaliação para a transição climática.
Assim, deixam cinco propostas que assentam em aumentar o investimento em energias renováveis e redes elétricas, e simplificar processos de autorização e regulamentação; melhorar as práticas de contratação pública; acelerar as reduções de carbono baseadas na natureza e na tecnologia e simplificar e os padrões de medição do clima
Além de pedir por mais ação dos decisores políticos mundiais, a aliança convida o restante tecido empresarial a juntar-se à causa, pedindo por mais ambição e transparência.
“O setor privado deve aumentar continuamente os seus investimentos na eficiência energética, na redução das emissões de carbono e nas remoções baseadas na tecnologia e na natureza. Esta ação coletiva não só representará um contributo significativo para os objetivos climáticos globais, como também gerará valor sustentável – só a transição energética deverá criar mais 51 milhões de postos de trabalho até 2030”, lê-se na missiva.
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