Ataque informático: Função Pública vai receber alerta para máximo cuidado
Os serviços públicos terão escapado ao ataque informático por coincidência: com a tolerância de ponto por causa da visita do Papa, muitos trabalhadores não terão ligado os computadores.
Os trabalhadores das administrações públicas vão receber um alerta para terem máximo cuidado quando regressarem ao trabalho, na segunda-feira, revelou o coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança, ao ECO. É que os serviços públicos terão escapado ao ataque informático de sexta-feira por coincidência com a tolerância de ponto.
“Não nos foram reportados problemas em serviços públicos”, diz Pedro Veiga. Possivelmente, admite, as administrações públicas terão escapado por coincidência: “Com a tolerância de ponto, muitos trabalhadores não terão ligado os seus computadores.”
Por causa da visita do Papa Francisco a Fátima, agendada para este sábado, para celebrar o centenário das aparições, o Governo deu tolerância de ponto à função pública. Por isso, muitos serviços estiveram esta sexta-feira encerrados — o que poderá ter evitado a propagação do ataque cibernético.
"Vamos lançar alertas, por redes internas alternativas ao email, para segunda-feira terem máximo cuidado.”
Ainda assim, para prevenir problemas, o CNCS vai lançar um alerta interno para que todos os trabalhadores da função pública estejam atentos, na próxima segunda-feira, quando regressarem ao trabalho. “Vamos lançar alertas, por redes internas alternativas ao email, para segunda-feira terem máximo cuidado”, revela Pedro Veiga.
Vai-lhes ser pedido que, “se depois de lerem um email detetarem que o seu computador fica muito lento, o desliguem de imediato, tirando mesmo o cabo da tomada. Num portátil, devem tirar a bateria”, explica Pedro Veiga. Além disso, serão reforçadas as recomendações para a realização de cópias de segurança da informação.
Esta sexta-feira, várias empresas foram alvo de um ataque informático, à escala mundial. Ainda não foi encontrada a origem exata do ataque, mas já foram identificadas origens como o Brasil e a Rússia, explica Pedro Veiga.
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