Ex-ministro Eduardo Cabrita não vai a julgamento pelo atropelamento mortal na A6
A decisão instrutória do tribunal de Évora está em linha com a posição do Ministério Público, em outubro, quando defendeu que o ex-ministro não deveria ser pronunciado para julgamento.
O ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita não vai a julgamento no caso do atropelamento mortal de um trabalhador na A6, em 2021, confirmou esta terça-feira a defesa do antigo governante.
A informação foi adiantada pela CNN e confirmada à Lusa pelo advogado do ex-governante, Manuel Magalhães e Silva. A decisão instrutória do tribunal de Évora está em linha com a posição do Ministério Público (MP), em outubro, quando defendeu que o ex-ministro não deveria ser pronunciado para julgamento.
De acordo com o MP, não havia indícios suficientes que sustentassem a ida de Eduardo Cabrita a julgamento, considerando que o ex-governante ia a trabalhar e a responder a e-mails e telefonemas durante a viagem e não se apercebeu da presença do peão na via.
Também entendeu que não ficou provado que o ex-ministro soubesse da velocidade a que seguia o veículo no interior do qual era transportado ou que tivesse dado indicações sobre a velocidade do carro ao motorista.
No dia 18 de junho de 2021, Nuno Santos, funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na A6, foi atropelado mortalmente pelo automóvel em que seguia o então ministro da Administração Interna, no concelho de Évora.
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