Brexit: exigências da UE podem custar as negociações

  • ECO
  • 22 Maio 2017

O Governo britânico recusa-se a pagar 100 mil milhões pelo divórcio e ameaça cessar as conversações caso a UE exija oficialmente este valor. Representantes de Bruxelas reúnem hoje.

A conta apresentada ao Reino Unido pela sua saída tem estado em debate nas últimas semanas e ainda não está definida. Contudo, a possibilidade de os valores ascenderem a 100 mil milhões de euros já provocou reações no Governo britânico. O ex-aliado recusa-se a pagar um montante tão elevado ao bloco, e ameaça mesmo desistir das conversações caso esta proposta avance.

O secretário destacado pelo Governo britânico para o Brexit, David Davis, afirma que mesmo mil milhões de libras seria “muito dinheiro”. Theresa May reforça que “pagamentos passados” devem ser tomados em conta, referindo-se a participações no Banco Europeu de Investimento e em projetos conjuntos com a UE.

O valor mencionado por Juncker foi cerca de 60 mil milhões de euros — o mesmo valor apontado pelo primeiro ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel, como teto. A base seriam os 40 mil milhões de euros. A revisão que sobe a fasquia para os 100 mil milhões foi avançada pelo Financial Times, citado pela Bloomberg.

Os ministros da União Europeia vão reunir-se esta segunda-feira, para consolidar a posição relativamente às condições a apresentar. As conversações entre as duas partes deverão ter início a 19 de junho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Brexit: exigências da UE podem custar as negociações

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião