Pedro Nuno Santos afasta reverter privatizações e recusa acordos pré-eleitorais

  • ECO
  • 5 Janeiro 2024

"Não vamos fazer nenhuma reversão. Acho que foram mal feitas, mas não podemos estar sempre a reverter tudo o que os outros fizeram", afirmou o novo líder do PS, em declarações num podcast do Expresso.

Pedro Nuno Santos disse esta sexta-feira que não irá reverter qualquer privatização se for primeiro-ministro. O novo secretário-geral do PS respondia a uma pergunta num podcast do jornal Expresso acerca da privatização dos CTT, que considera que foi “mal feita”. No entanto, tem os olhos postos no futuro: “Estar sempre a reverter tudo é mau. Quero estar a olhar para a frente e não andar a corrigir tudo o que os outros fizeram.

Falando no “Geração 70”, o líder dos socialistas recusou também “antecipar cenários” para as eleições de 10 de março. “Não fizemos, não pretendemos fazer, e não vamos fazer qualquer acordo pré-eleitoral. Vamos sozinhos a eleições e vamos lutar pelo melhor resultado”, afirmou Pedro Nuno Santos, quando questionado sobre as declarações da coordenadora do BE, Mariana Mortágua, que admitiu fazer acordos com o PS. Não obstante, depois das legislativas, promete olhar “para a configuração parlamentar” que daí sair.

Sobre a criação de um fundo de investimentos estruturantes, proposto pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, o candidato do PS considera que não é “uma solução adequada à realidade portuguesa”, embora seja um dos pontos que José Luís Carneiro queria ver refletidos no programa eleitoral do partido. “Nós temos excedentes num país com grandes necessidades e por isso deve aplicar esse excedente. A alternativa é reduzir impostos, deve retomar sempre à economia”, realçou.

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