Fundo de cibersegurança português 33N capta 50 milhões de euros com ajuda da Caixa Capital
Empresa de private equity da CGD foi um dos investidores que contribuiu para a captação de um terço da meta definida pela sociedade de capital de risco, fundada por dois ex-quadros da Sonaecom.
A 33N Ventures, fundo de investimento criado pelos ex-quadros da Sonae Carlos Alberto Silva e Carlos Moreira da Silva, em parceria com a gestora de ativos Alantra, concluiu a captação dos primeiros 50 milhões de euros, faltando, assim, angariar 100 milhões para atingir o objetivo fixado nos 150 milhões.
Em comunicado, revela que a operação, que inclui o comprometimento inicial de 20 milhões de euros da Alantra e da seguradora Mutua Madrilena, contou com “contribuições significativas” da Caixa Capital, do Golden Wealth Management e de fundadores de empresas incluídas nos portefólios anteriores da equipa.
O contributo da Caixa Capital, em particular, não é apenas financeiro. Além do investimento na 33N, a empresa de private equity da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai poder nomear um membro para o comité estratégico da sociedade de capital de risco que aposta em startups das áreas de cibersegurança e software de infraestruturas na Europa, em Israel e nos EUA.
“A 33N está bem posicionada para atingir a meta definida de 150 milhões de euros“, contando com investidores que incluem “grandes fundos públicos, bem como investidores institucionais e corporativos”, refere o fundo de investimento no comunicado. Quando atingir esse patamar, pretende colocar dez milhões de euros em rondas de investimento das séries A e B.
Na última década, a equipa liderada por Carlos Alberto Silva e Carlos Moreira da Silva concretizou mais de 20 investimentos, incluindo empresas como a Feedzai, Outsystems e Arctic Wolf. Além disso, os dois sócios foram responsáveis pelo crescimento das empresas de cibersegurança S21sec e Excellium, vendidas à Thales em 2022.
“Estamos entusiasmados por alcançar este importante marco com o bem-sucedido primeiro financiamento do Fundo. O sólido apoio e os compromissos recebidos refletem a confiança na equipa e na estratégia de investimento”, afirmou o cofundador Carlos Alberto Silva, citado no comunicado.
Já Carlos Moreira da Silva, na mesma nota, realçou o “apoio” do comité estratégico e do conselho consultivo da 33N, que “valida ainda mais a visão e fortalece a capacidade de identificar e promover empresas de alto crescimento com potencial global”.
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