LUGGit segue para Málaga e carimba Itália em março

Startup portuguesa de armazenamento e transporte de bagagens acelera internacionalização e quer este ano entrar em três novos países europeus.

Depois de levantar 1,8 milhões de euros, a LUGGit está a dar os primeiros passos para a internacionalização da startup de armazenamento e transporte de bagagens para novas cidades e mercados. Começam a operar em Málaga na primeira semana de fevereiro e, ainda durante o primeiro trimestre, querem abrir em Itália, um dos três países europeus, juntamente com a Grécia e a Hungria, onde querem estar ativos em 2024.

“Neste momento estamos a preparar a abertura de Málaga. Será na primeira semana de fevereiro, que vamos anunciar o lançamento da cidade”, revela Ricardo Figueiredo, CEO e cofundador de LUGGit, ao ECO.

Depois de Málaga, em Espanha — mercado onde a startup já está presente em Barcelona e Madrid — o próximo destino será Itália. “Temos o objetivo de abrir Itália a seguir. Estamos a estudar entre Florença, Roma, Milão, Nápoles, quatro cidades. Temos uma ideia de qual será a primeira, mas ainda é cedo para definirmos”, diz o cofundador.

 

Em Itália a abertura “seria no final do primeiro trimestre. Já temos uma vaga em aberto para um market manager italiano, estamos em processo de recrutamento para essa pessoa e, obviamente, que será também com base neste processo, na forma como possa correr, que a abertura da cidade se concretizará”, explica.

Os próximos passos estão já igualmente definidos. “Depois, o objetivo é abrir na Grécia, na Hungria e em mais uma cidade espanhola. Queremos fechar o ano com cinco cidades em Espanha“, continua. Ao todo, querem abrir em sete novas cidades europeias e três novos países.

Reforço da equipa

Para cada um dos novos mercados, a empresa irá contratar market manager que farão o esforço comercial de arranque da operação.

“O grande desafio para nós são mesmo as contratações destas pessoas, que no fundo encabeçarão o trabalho comercial necessário para lançar o mercado. Os market managers são responsáveis pelo desenvolvimento de negócio nos mercados. E no fundo, aquilo que permite que a própria a operação possa funcionar de forma também mais suave. Obviamente, trazendo mais negócio numa fase inicial, a operação fica sustentada a priori e, portanto, é mais fácil de gerir toda a relação com os condutores e etc.”, explica.

A equipa vai, por isso, crescer. “Hoje em dia somos 12, vamos ser 15 já no final deste mês e estamos ativamente a recrutar. Estamos, neste momento, a contratar mais sete pessoas e vamos recrutar mais duas, pelo menos. Portanto a nossa equipa vai passar mais ou menos às 21/22 pessoas até ao final do ano, com perfis sénior e estrangeiros”, refere.

Além da posição para market manager em Itália (posição local), a LUGGit lista no site, na área de carreiras, vagas para engineering team lead, senior Android engineer, senior backend engineer e operations trainee funções para Portugal, mas em modelo remoto.

De acordo com os números divulgados pela empresa, a LUGGit já serviu mais de 10.000 clientes e transportou mais de 50.000 bagagens. A empresa não avança valores de negócio, mas, em novembro, altura em que foi conhecido o reforço de capital, referia que em 2023 tinham dobrado a faturação do ano anterior e para 2024 a estimativa é de um crescimento na ordem dos 150%.

Continuo com a mesma expectativa. Janeiro está a começar muito bem. Ou seja, conseguimos contratar as pessoas que queríamos no timing que pretendíamos, à data, consoante o objetivo global para janeiro, já estamos à frente daquilo que era expectável no nosso plano. Portanto, se mantivermos este ritmo, trazendo as pessoas que vamos trazer, estou super confiante que vamos trazer coisas novas à LUGGit”, diz, preferindo nesta fase não detalhar essas potenciais novidades.

Este ano, com mais equipa, mais cidades, com a capacidade de investir, até porque vamos testar novas coisas, vamos conseguir crescer o mesmo que crescemos de 2022 para 2023, sendo que foi um ano muito difícil em termos de crescimento. Estávamos a levantar a ronda, tivemos alguns desafios para ultrapassar. Estou super confiante que vamos manter o plano e até superar”, assegura.

Lisboa, Porto, Praga, Madrid, Barcelona são as cidades onde a empresa já opera. Até ao momento já levantou 2,2 milhões de euros.

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