Fundo sísmico será financiado por seguros específicos
Presidente do regulador de seguros admite ainda que podem ser criados fundos para catástrofes climáticas, dado que, "muitas vezes", nestes eventos, o Estado surge como "último recurso".
A presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) confirma que o regulador foi mandatado pelo Governo para apresentar uma “solução, tendo em vista criar um Fundo sísmico, e, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago) indica que o financiamento será realizado “por contratos de seguro com uma finalidade específica”.
“Os números apontam para que temos apenas 16% do edificado habitacional têm seguro sísmico”, sustentou ainda a Margarida Corrêa de Aguiar. “Se calhar, se o seguro fosse obrigatório, não teríamos tanto este problema”, acrescentou.
A presidente do supervisor dos seguros admite ainda que se possa replicar o modelo. “Poderíamos ter fundos para catástrofes climáticas. Estes fundos podem também contribuir para melhorar a cobertura seguradora destes eventos. Juntam várias contrapartes para o seu financiamento, recursos públicos, privados e gestão profissional”, afirmou, sublinhando que “muitas vezes” o Estado surge como “último recurso”.
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