Tecnológica portuguesa entra na rede de carregadores elétricos com tarifas a metade do preço
Até ao final do ano, a Ecoinside quer ser uma das principais operadoras na rede. A expansão arrancou em Matosinhos com a instalação de 22 pontos de carregamento 'low cost'.
A Ecoinside reforçou a sua presença na rede pública de carregadores para veículos elétricos. A empresa tecnológica portuguesa de serviços na área de energias renováveis e mobilidade elétrica irá instalar em Matosinhos 22 carregadores públicos semirrápidos garantido tarifas 50% inferiores aos valores médios que atualmente vigoram na região. A ideia será expandir a oferta ao longo de todo o ano, permitindo que a Ecoinside se torne numa das 10 principais operadoras a nível nacional.
“Entre 2022 a 2023, registámos um acréscimo de mais de o dobro do portefólio que tínhamos desde o início de 2022. Acreditamos que uma empresa da dimensão da Ecoinside consegue integrar serviços tão bem quanto uma empresa maior. Temos essa capacidade, de desenhar soluções que se aproximem das necessidades”, garante fonte oficial ao ECO/Capital Verde.
Embora não revelem em quanto se traduz a nova estratégia ligada à mobilidade elétrica, a Ecoinside indica que estes carregadores “de última geração” nasceram de uma parceria com a tecnológica alemã Hager. A tecnologia permite que sejam feitos até quatro carregamentos em simultâneo, não só para veículos elétricos — que têm ao dispor duas tomadas por carregador — mas também para bicicletas, trotinetes e motas elétricas — que poderão usufruir das outras duas tomadas.
Cada um dos 22 postos de carregamento de Matosinhos terá 22 kilowatts (kw) de potência, e segundo a empresa natural de Gaia as tarifas praticadas serão metade do valor médio dos preços que vigoram na região.
Em Matosinhos, o preço médio da tarifa aplicada para carregamento de veículos elétricos varia entre os 3 e os 5 cêntimos por minuto, mas nos carregadores da Ecoinside a tarifa low cost permite que os consumidores paguem cêntimo e meio por minuto.
Por considerar que “as zonas urbanas têm maior necessidade de potenciar veículos elétricos”, a Ecoinside vai focar-se em alagar a rede de parcerias com as autarquias, à semelhança do que aconteceu com a câmara de Matosinhos. “Os municípios acabam por facilitar esta democratização uma vez que os espaços públicos são concessionados para explorar a atividade”, explicam ao ECO/Capital Verde.
A Ecoinside começou em 2006 a partir da Universidade do Porto como uma empresa de consultoria a nível da eficiência energética. Cerca de uma década mais tarde, a tecnológica passou a operar também enquanto tecnológica de serviços de energias renováveis, com especial destaque para a instalação de centrais fotovoltaicas para autoconsumo. Em 2023 a empresa tinha um total de 19 carregadores a nível nacional, pretendo instalar no primeiro trimestre de 2024 mais 36 carregadores.
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