Revista de imprensa internacional

Da Europa à Coreia do Norte, passando pelo Brasil, o arranque desta semana é marcado por crises políticas. E por uma fatura milionária graças a uma falha informática.

Na Europa, a British Airways prepara-se para pagar a falha informática do último fim de semana, Angela Merkel quer uma Europa pronta para enfrentar sozinha os desafios do futuro e a Grécia está num limbo depois da reunião falhada do Eurogrupo. Lá fora, há um novo capítulo da crise política no Brasil e a tensão entre as Coreias aumenta.

The Guardian

Meltdown informático pode custar mais de 100 milhões à British Airways

Os problemas informáticos que afetaram mil voos da British Airways poderão representar uma fatura milionária. Entre indemnizações, serviços de compensação e negócio perdido, a companhia aérea britânica poderá ter de desembolsar 100 milhões de libras (mais de 114 milhões de euros), segundo os cálculos avançados pelo The Guardian. Durante o fim de semana, nenhum avião da British Airways levantou voo a partir de Londres, devido à falha informática que impedia a realização do check in. A companhia aérea contava retomar os voos ainda no domingo, mas, no seu site, avisa os passageiros com voos marcados para segunda e terça-feira que podem remarcar os voos até novembro.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Reuters

Seul e Pyongyang em rota de colisão

A Coreia do Norte disparou, esta segunda-feira, um novo míssil de curto alcance, a partir da localidade de Wonsan, no sudeste do país. Na Coreia do Sul, o mais recente teste de Pyongyang está a ser visto como uma provocação. É “uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representa uma séria ameaça não apenas para a península coreana, mas também para a paz e segurança globais”, refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, em comunicado. “O Norte deve cessar imediatamente todas as provocações e enveredar pelo caminho da desnuclearização o quanto antes”, acrescenta a mesma nota.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Estado de São Paulo

Temer troca nomes na Justiça

Novo episódio na crise política do Brasil, espoletada pelas denúncias feitas pelos empresários Joesley e Wesley Batista. Depois de demitir o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, o presidente Michel Temer nomeou para o cargo o jurista Torquato Jardim, até aqui chefe da Transparência e Controle. A imprensa brasileira dá conta de que Serraglio terá sido afastado por não conseguir estabelecer uma comunicação eficaz com os órgãos sob a tutela do ministério, como a Polícia Federal, além de ser considerado “fraco” no Palácio do Planalto. Já Torquato é visto como “um gestor de pulso firme”. Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral vão julgar, no dia 6 de junho, a ação proposta pelo PSDB para cassar a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, o que levaria a eleições.

Leia a notícia completa no Estado de São Paulo (acesso condicionado / conteúdo em português).

Financial Times

Merkel: Europa só pode contar consigo mesma

Sozinha. É assim que Angela Merkel vê a Europa nos próximos tempos, sem poder contar com os Estados Unidos como aliado de confiança e com a saída do Reino Unido da União Europeia. “Os tempos em que podíamos contar totalmente com outros acabaram, como experienciei nos últimos dias”, disse a chanceler alemã, em campanha eleitoral em Munique, numa alusão à última cimeira da NATO e à reunião do G7, que contou com a estreia de Donald Trump. As discussões destes encontros foram “muito insatisfatórias” para Angela Merkel, já que Donald Trump não deu qualquer indicação de que os Estados Unidos se mantenham no Acordo de Paris. “Nós, europeus, temos de assumir o nosso próprio destino”, sublinhou. A chanceler alemã ressalva que a Europa tem de manter “relações amigáveis com o Reino Unido e com os Estados Unidos, bem como com vizinhos como a Rússia, mas “terá de lutar pelo seu futuro sozinha”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).

Kathimerini

Eurogrupo falha acordo, Grécia fica no limbo

A falta de acordo na última reunião do Eurogrupo deixa a Grécia num limbo. O Governo grego esperava desbloquear a nova tranche de apoio financeiro, alcançar um acordo relativo ao alívio da dívida e desenhar um plano de acesso ao programa de compras de dívida do Banco Central Europeu (BCE), abrindo caminho para o regresso ao mercado e para a saída do programa de ajustamento. Contudo, as minutas não oficiais da reunião do Eurogrupo mostram que os ministros das Finanças da Zona Euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) conseguiram apenas estabelecer novas previsões de crescimento da Grécia, novas metas fiscais e um guia de medidas para alívio da dívida ao longo das próximas décadas, que prevê uma extensão das maturidades dos empréstimos em até 15 anos. Mas a proposta não teve luz verde do FMI nem da Alemanha. Se não houver acordo na próxima reunião do Eurogrupo, a 15 de junho, a Grécia não será capaz de cumprir os seus compromissos financeiros.

Leia a notícia completa no Kathimerini (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

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