Aposentações de professores batem recorde
Mário Nogueira estima que, se o ritmo de aposentações se mantiver a este nível ao longo de todo o ano, em 2024 podem aposentar-se mais de 4.900 docentes, “o número mais elevado do milénio”.
No primeiro trimestre deste ano vão aposentar-se 1.048 docentes, de acordo com as listas mensais da Caixa Geral de Aposentações. Para o líder da Fenprof trata-se de “um recorde absoluto”. Em declarações ao Jornal de Notícias (acesso pago), Mário Nogueira estima que, se o ritmo de aposentações se mantiver a este nível ao longo de todo o ano, em 2024 podem aposentar-se mais de 4.900 docentes, “o número mais elevado do milénio”.
Para já, “estamos perante o primeiro trimestre mais elevado, uma vez que no final de março de 2013 tinham-se aposentado 1.036 docentes”, lembra Mário Nogueira. O recorde foi estabelecido nesse ano, com 4.628 reformas, explicado pela alteração das regras de aposentação, que fez disparar os pedidos, uma vez que quem saiu antecipadamente era menos penalizado do que saindo com o tempo integral pelo atual regime.
Valores de aposentações tão elevados aumentam as dificuldades de substituição dos docentes. Um estudo que o Governo pediu a uma equipa de investigadores da Nova SBE sobre as necessidades de docentes revelou que 40% dos professores que davam aulas em 2019 iriam aposentar-se até 2030. Para compensar as saídas era necessário que, anualmente, entrassem no sistema cerca de 3.500 novos docentes.
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