Acionistas da EDP Renováveis votam reeleição de Stilwell a 4 de abril
Na reunião magna, marcada para Madrid, vai ser votado o novo programa de dividendos flexíveis e os membros da administração para os próximos três anos.
O conselho de administração da EDP Renováveis (EDPR) convocou a assembleia geral para dia 4 de abril, em Madrid, para analisar as contas de 2023 da subsidiária do grupo EDP e aprovar o novo programa de dividendos flexíveis. Na reunião magna será ainda votada a nova equipa da administração, a reduzir dos atuais 11 para nove elementos.
Entre os pontos a discutir na assembleia-geral está a proposta dos acionistas voltarem a receber, este ano, dividendos flexíveis, ou seja, em vez de um dividendo em dinheiro receberem novas ações. A EDP, que controla 71,27% da empresa de energias renováveis, já adiantou que vai optar por receber a sua remuneração em ações depois de ser conhecido, que em 2023, os lucros da EDP Renováveis caíram 50%, para 309 milhões de euros.
A empresa prevê que o programa arranque no prazo máximo de um ano após a deliberação da AG, sendo atribuídos aos acionistas da EDPR direitos de incorporação que serão admitidos à negociação no mercado regulamentado da Euronext Lisbon.
No documento, divulgado esta sexta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDPR deu conta da proposta para um “mecanismo de remuneração dos acionistas através de um ‘scrip dividend’ a executar através de um aumento de capital social por incorporação de reservas, num montante determinável, através da emissão de novas ações ordinárias com valor nominal de cinco euros, sem prémio de ação, da mesma classe e série que as atualmente emitidas, incluindo uma disposição para a aceitação incompleta das ações a emitir no aumento do capital social”.
Já no ano passado os acionistas da EDPR tinham tido a opção de uma remuneração flexível.
Em cima da mesa da reunião está ainda a “renúncia de administradores, redução do número de administradores e reeleição e nomeação de administradores”, lê-se na convocatória.
Os gestores a reeleger são: Miguel Stilwell de Andrade, Rui Manuel Rodrigues Lopes Teixeira, Manuel Menéndez Menéndez, António Sarmento Gomes Mota, Rosa María García García, José Manuel Félix Morgado, Allan J. Katz e Cynthia Kay McCall.
Os acionistas irão ainda votar a nomeação de Ana Paula Serra, professora auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e Investigadora do CEFUP e ex-administradora do Banco de Portugal entre 2017 e 2022.
De saída da empresa, por renúncia, estão Vera Pereira Carneiro, Ana Paula Pina Marques e Acácio Mota Piloto.
No caso de não se alcançar o quórum necessário a reunião fica reagendada para dia 15 de abril de 2024, no mesmo lugar e hora (12 horas).
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