Ana Jorge diz que expansão global da Santa Casa de Lisboa “foi um desastre”
Com a pandemia e a expansão internacional dos jogos sociais, as perdas associadas à participada Santa Casa Global estarão entre os 50 e os 60 milhões de euros.
A provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, diz que a expansão internacional dos jogos sociais foi um “desastre”. Em entrevista ao Expresso, a provedora alerta que não tem certeza se as contas já saíram de terreno negativo, depois da pandemia e com o projeto de internacionalização da atividade dos jogos sociais que penalizaram os resultados durante três anos consecutivos.
As perdas associadas à participada Santa Casa Global estarão entre os 50 e os 60 milhões de euros. A auditoria que a consultora BDO fez à empresa foi entregue na passada sexta-feira ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, mas “não está concluída” porque falta informação como contas bancárias e contabilidade das operações no Brasil, segundo explicou a provedora ao semanário.
Mas, “neste momento, o que temos é suficiente para dizer que aquilo foi um desastre, aliás, há um relatório da anterior gestão da SCG a dar conta que a operação no Rio de Janeiro não deu dinheiro, nem iria dar — e, mesmo assim, continuaram”, vinca Ana Jorge.
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