Revolut tem quase 1,3 milhões de clientes particulares em Portugal
Fintech britânica que acaba de se instalar em Lisboa está perto de angariar o cliente 1.300.000, com o objetivo de encerrar o ano nos 1,5 milhões. Crédito pessoal chega no próximo semestre.
A Revolut está prestes a atingir 1,3 milhões de clientes particulares em Portugal, disse ao ECO o diretor geral da fintech no país, Rúben Germano. A estes somam-se os clientes empresariais num número que a empresa opta por não revelar. A marca do milhão tinha sido atingida em 2022.
O banco digital, que é um dos principais challengers da banca tradicional, já anunciou a meta de chegar aos 1,5 milhões este ano, objetivo para o qual deverão contribuir as novas campanhas publicitárias em curso, incluindo na televisão: “Temos estado a aumentar o investimento em marketing”, recorda o responsável.
Em 2024 a Revolut também deverá juntar Portugal à lista de países onde já oferece crédito pessoal aos clientes. O produto deverá ser disponibilizado no segundo semestre e será a primeira vez que o Banco Revolut oferecerá financiamento aos clientes, “numa lógica de transparência” e com juros “competitivos” face ao mercado, diz Rúben Germano, que acrescenta: “Não queremos comissões escondidas e queremos ser justos para o cliente.”
Quanto a outros planos, a fintech de origem britânica falhou em disponibilizar em Portugal, até ao final de 2023, um IBAN português iniciado por “PT50”, como tinha anunciado, visto que atualmente usa o indicativo da Lituânia.
O diretor geral da Revolut explica que esse objetivo está dependente do calendário de lançamento de sucursais noutros mercados. Mas ressalva estar tudo alinhavado para o fazer agora em 2024, incluindo com o Banco de Portugal. “Têm sido muito cooperativos”, adianta Rúben Germano. Para tal, tem estado a reforçar a equipa portuguesa nas áreas de legal e compliance.
Esta semana, o ECO noticiou em primeira mão que a Revolut instalou-se este mês num espaço de coworking em Lisboa, aproximadamente quatro anos depois de ter inaugurado a sua sede em Matosinhos numa antiga fábrica de conservas de sardinhas. A empresa emprega cerca de 400 pessoas na região da capital, num total de 1.300 trabalhadores no país com um regime totalmente remoto.
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