Autoeuropa propõe redução da validade de pré-acordo laboral de três para dois anos
Além do aumento salarial de 6,8% em 2024, o pré-acordo garante um aumento mínimo de 2,6% em 2025, ou de 0,6% acima da inflação média do ano anterior.
A administração da Autoeuropa propôs esta quinta-feira a manutenção do pré-acordo laboral rejeitado por 57,7% dos trabalhadores da fábrica de Palmela, mas agora com validade de dois em vez de três anos, anunciou a Comissão de Trabalhadores.
Além do aumento salarial de 6,8% em 2024, o pré-acordo garante um aumento mínimo de 2,6% em 2025, ou de 0,6% acima da inflação média do ano anterior, e um prémio de objetivos anual, que poderá proporcionar, em média, mais de 2.500 euros a cada trabalhador.
Prevê ainda um prémio único a atribuir em 2025, equivalente a um mês de salário, pelo lançamento do novo modelo híbrido T-Roc, que será produzido a partir do próximo ano na fábrica da Volkswagen, em Palmela, no distrito de Setúbal.
A proposta da administração da Autoeuropa, que mantém na plenitude as regalias previstas no pré-acordo rejeitado pelos trabalhadores no passado dia 3 de abril, e que apenas reduz o prazo de validade do mesmo de três para dois anos, vai ser submetida a novo referendo nos próximos dias 23 e 24 de abril, terça e quarta-feira da próxima semana.
A Volkswagen Autoeuropa, um dos maiores exportadores nacionais, produziu o ano passado um total de 220.100 automóveis T-Roc, único modelo em produção na fábrica de Palmela.
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