Sindicatos da banca unem-se para reivindicar aumentos e melhores condições
Sete sindicatos do setor bancário vão avançar com um calendário de ações conjuntas para apoiar os trabalhadores do setor na reivindicação de melhores condições de trabalho, foi hoje anunciado.
Sete sindicatos do setor bancário vão avançar com um calendário de ações conjuntas para apoiar os trabalhadores do setor na reivindicação de melhores condições de trabalho, foi esta terça-feira anunciado.
Os sindicatos do setor bancário [STEC, SNQTB, Mais Sindicato, SBN, SIB, SBC, e Sintaf] reunidos esta segunda-feira, 22 de abril, decidiram unir esforços e avançar com um calendário de ações conjuntas para a defesa dos trabalhadores bancários“, referem as sete estruturas em comunicado hoje divulgado.
No documento os sindicatos apontam que os trabalhadores bancários enfrentam perda acumulada de poder de compra, pressão para a concretização de objetivos irrealistas, assédio laboral, aumento dos casos de burnout ou não pagamento de horas extraordinárias.
De igual forma, apontam para desafios com a “destruição massiva de postos de trabalho” e com a insatisfação e indignação de clientes face à falta de balcões e de recursos humanos, mas também quanto ao pagamento de comissões cada vez mais elevadas.
A nota, assinada por Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), Mais Sindicato, Sindicato Independente da Banca (SIB), Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN), Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) e Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Financeira (SinTAF), considera que o ano de 2023 foi “excelente para a banca”.
“Mas, infelizmente, os bons resultados não chegaram àqueles que para eles contribuíram: os trabalhadores bancários“, lamentam as estruturas, que denunciam uma “atitude de arrogante intransigência” pela banca na negociação.
Nesse sentido, e “apesar dos enormes lucros, a proposta de aumentos salariais da banca para 2024 não cobre, sequer, a inflação registada em 2023” ou compensa o poder de compra perdido.
“Os bancários merecem salários e pensões dignas — para tal, tabelas salariais e pensões de reforma têm de ser atualizados na justa medida“, apontam, no documento.
Reconhecendo que há falta de resposta da banca em resolver os problemas que enfrentam os trabalhadores do setor, os sete sindicatos do setor bancário “decidiram definir uma estratégia de ações conjuntas e elaborar propostas concretas”.
Os sindicatos deverão divulgar “em breve” as datas e as ações previstas.
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