Montenegro lembra IRS e questiona se Chega e PS querem governar em conjunto
O presidente do PSD e primeiro-ministro desafiou os líderes do PS e do Chega a dizerem se querem fazer “um governo alternativo” e “legislar em conjunto”.
Luís Montenegro defendeu que as eleições europeias “não são a desforra das legislativas”, mas “nunca ouvi o PS e o Chega a dizer que vão legislar em conjunto”, por isso, lança o desafio: “Aproveitem agora”.
O líder do PSD diz ainda que tem a lista mais qualificada e “diz que está disponível para ser um soldado ao lado do cabeça de lista para correr o país em busca de uma vitória”.
Luís Montenegro – no discurso de encerramento da Universidade da Europa, na Curia, onde foi apresentada a lista da AD às eleições europeias de 9 de junho — começou por deixar uma “nota de reflexão rápida” sobre “o desafio que é a eleição para o Parlamento Europeu”. O primeiro-ministro e líder do PSD começa por dizer que há “um desafio de participação já que foi marcada no pior dia que podíamos ter em Portugal”.
Montenegro defendeu ainda que a AD está do lado dos jovens e dos “que mesmo não tendo militância partidária aceitam representar Portugal no Parlamento Europeu”. Deixando o recado a Marta Temido e ao PS: “Não fomos buscar alguém que despedimos lá atrás”. E acrescenta, sobre Bugalho: “Eu não acho que seja um problema ser jovem, mas a ser um problema, é dos mais fáceis de resolver, porque é o tempo que o resolve”.
O presidente do PSD e primeiro-ministro desafiou hoje os líderes do PS e do Chega a dizerem se querem fazer “um governo alternativo” e “legislar em conjunto”, considerando que tal tem de ser assumido “olhos nos olhos” perante os portugueses.
Luís Montenegro referiu-se à aprovação, na semana passada, na generalidade das propostas do PS, BE e PCP sobre o IRS, com a proposta do Governo a acabar por baixar à especialidade sem votação, tal com as do Chega e IL, numa altura em que a sua aprovação parecia estar em causa. “Se acontecer o que parece ser um sinal da primeira semana, e a ideia do PS e do Chega é simularem uma oposição ao Governo fazendo um governo alternativo, então vão ter de assumir isso olhos nos olhos dos portugueses”, desafiou.
Montenegro considerou que a próxima campanha será uma oportunidade para fazer essa clarificação. “Eu fui fustigado na última campanha para dizer qual a política de alianças que tinha para Portugal e cumpri, nunca ouvi os líderes do PS e do Chega dizerem que iam legislar em conjunto na Assembleia da República, aproveitem esta campanha para deixar isso bem claro”, afirmou.
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