Estado está atrasado no pagamento do PRR, diz CEO do Grupo Pestana
"Há empresas envolvidas nos projetos das agendas mobilizadoras para o turismo do PRR com dificuldades de tesouraria porque o Estado não está a fazer os pagamentos devidos", diz José Theotónio.
“Há empresas envolvidas nos projetos das agendas mobilizadoras para o turismo do PRR com dificuldades de tesouraria porque o Estado não está a fazer os pagamentos devidos”. As palavras são de José Theotónio, CEO do Grupo Pestana, em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1. Grupo esse que lidera a Agenda Mobilizadora para o Turismo. O empresário considera que a execução está a avançar a diferentes ritmos e que “há uma dificuldade grande nos pagamentos”. Esse atraso, avisa, está a comprometer sobretudo a vida das empresas mais pequenas.
José Theótonio espera que com o novo governo os pagamentos possam avançar. Em relação à nova tutela, reconhece experiência nas pessoas escolhidas, o que “é um ganhar de tempo”, mas considera que também é preciso ter peso político para poder influenciar outras áreas de que o turismo depende.”
Aponta o novo aeroporto como uma prioridade para o país e qualifica o atraso como “uma vergonha nacional”. Já em relação à privatização da TAP, espera que avance e com a maioria do capital nas mãos dos privados.
Nesta entrevista, o CEO do Grupo Pestana defende que deve existir uma regulação do turismo e manifesta-se contra as restrições de entrada de turistas no país como já aconteceu noutros destinos. José Theótonio admite que a contestação nas ruas em Portugal ao chamado excesso de turismo até venha a acontecer, como temos assistido em Espanha, mas entende que não há excesso de turismo, o que há, do seu ponto de vista, é uma concentração em determinadas zonas. Por isso, preconiza que sejam implementadas medidas pelo Estado e pelos privados para gerir melhor os fluxos turísticos.
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