Quatro intervenções para a proteção do litoral custam 33 milhões de euros
O principal foco é investir na proteção do litoral português, garantir a segurança e bem-estar das comunidades costeiras e promover o desenvolvimento sustentável do país.
O Governo aprovou quatro operações de proteção e defesa do litoral, ao abrigo do programa Sustentável 2030, no valor de 33,8 milhões de euros. Em comunicado, o Ministério do Ambiente e Energia explica que os projetos serão desenvolvidos na Figueira da Foz, na embocadura do Rio Cávado, na Praia do Algodio, em Mafra e no Esporão Sul, em Espinho.
“Estas intervenções aprovadas são um passo importante para a preservação do património natural costeiro, para a proteção das populações e bens em risco de erosão, e para a promoção de um desenvolvimento sustentável destas zonas”, explica o Governo em comunicado.
Uma das intervenções passará pela alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala – Costa de Lavos). O custo total é de 27.716.657,64 euros e o fundo de coesão contribui com 20.458.358,99 euros. “Visa a reposição da linha de costa na Figueira da Foz, através da dragagem de areias da zona frontal à praia e deposição de cerca de 3,3 milhões de metro cúbicos de sedimentos num troço de 8,20 km de faixa litoral”, explica o Executivo.
Outro dos projetos será a reabilitação do Molhe Norte da Embocadura do Rio Cávado, que se encontra na terceira fase. O custo total é de 1.464.731,04 euros e o fundo de coesão paga 1.245.021,38 euros. “Tem como objetivo a reabilitação estrutural do Molhe Norte da embocadura do Rio Cávado, numa extensão de 350 metros, e o reforço das praias a norte com as areias sobrantes das escavações”, refere o Ministério do Ambiente.
Com um custo de 1,4 milhões euros, dos quais 1,197 milhões financiados pelo fundo de coesão, outro dos focos é em Mafra. O Governo pretende estabilizar a Arriba da Praia do Algodio, “para garantir a segurança das pessoas e bens e salvaguardar a ocupação antrópica, a oferta balnear e o turismo”.
Por último, será ainda reabilitado o Esporão Sul de Espinho. O custo das alterações é de 3.168.831,78 euros e o fundo de coesão estimado é de 2.693.507,01 euros. “Procede à reabilitação estrutural do Esporão Sul de Espinho, numa extensão de 375 metros, para garantir a proteção da costa contra a erosão e os efeitos das alterações climáticas”, lê-se no comunicado.
As operações serão realizadas ao abrigo do objetivo estratégico “Promover a adaptação às alterações climáticas, a prevenção dos riscos de catástrofe e a resiliência, tendo em conta abordagens baseadas em ecossistemas”, e serão executadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
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