Rendas dos novos contratos disparam 10,5% no arranque do ano
Valor da renda mediana dos novos contratos sobe para 7,46 euros o metro quadrado. Cávado e Ave, Alentejo e Médio Tejo registaram os maiores aumentos homólogos no primeiro trimestre do ano.
O valor mediano dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares aumentou 10,5% no primeiro trimestre, para 7,46 euros o metro quadrado (m2), de acordo com dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Apesar de o valor da renda mediana dos novos contratos traduzir um aumento homólogo de 10,5% face ao primeiro trimestre de 2023 revela um decréscimo de 3,2% relativamente ao quarto trimestre do ano passado.
Os dados do organismo de estatística nacional indicam que, nos primeiros três meses do ano, o número de novos contratos de arrendamento ascendeu a 25.472, representando um aumento da atividade de arrendamento de 0,9% face ao mesmo período do ano passado.
As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (12,12 euros/m2), na Península de Setúbal (9,29 euros/m2), no Algarve (8,78 euros/m2), na região autónoma da Madeira (8,13 euro/m2) e na Área Metropolitana do Porto (8,11 euros/m2).
No arranque do ano, os maiores aumentos homólogos da renda mediana registaram-se no Cávado e Ave, ambas com 17,7%, no Alto Alentejo (17,3%), no Baixo Alentejo (15,9%) e no Médio Tejo (15,7%). Das sub-regiões com valores medianos de rendas superiores ao nacional, apenas a Grande Lisboa (9,6%) e a região autónoma da Madeira (6,3%) registaram variações homólogas inferiores à observada para o conjunto do país (10,5%).
Todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas medianas superiores à nacional (7,46 euros/m2), mas taxas de variação homóloga diferenciadas.
Deste conjunto, destacaram-se, com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e aumento homólogo do valor das rendas inferior ao do país (10,5%), os municípios de Lisboa (15,25 euros/m2 e 4,9%), Odivelas (10,10 euros/m2 e 9,3%), Sintra (9,47 euros/m2 e 8,4%), pertencentes à Grande Lisboa, e o município de Setúbal (8,91 euros/m2 e 8,4%), aponta ainda INE.
(Notícia atualizada às 11h25)
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