Exclusivo Isabel Furtado vai ser presidente da Casa da Música. Conheça a nova administração
CEO da TMG Automotive sucede a Rui Amorim de Sousa na presidência do conselho de administração da Fundação Casa da Música. Carla Chousal mantém lugar de administradora-delegada no próximo triénio.
Isabel Furtado, CEO da TMG Automotive, vai ser a presidente do conselho de administração da Fundação Casa da Música nos próximos três anos, sucedendo a Rui Amorim de Sousa. O empresário nortenho, que deixou a liderança da Cerealis depois de vender a dona da Milaneza a Carlos Moreira da Silva e à família Domingues, tinha sido eleito para a liderança da instituição cultural em 2021 e já estava em prolongamento do mandato, justificado pela mudança do Governo.
Segundo apurou ainda o ECO, a economista Carla Castro Chousal vai manter-se como administradora-delegada, um cargo que ocupa desde julho de 2022. Nessa altura transitou do conselho fiscal, onde se encontrava em representação do Governo, para suceder então a Maria Antónia Portocarrero.
A escolha de Isabel Furtado como presidente (cargo não remunerado), assim como da administradora-delegada e de um vice-presidente, apenas será formalizada na primeira reunião do novo conselho de administração, já que os estatutos preveem que sejam eleitos pelos seus pares, por voto secreto e numa reunião expressamente convocada para o efeito. No entanto, estas escolhas são dadas como certas, uma vez que os fundadores privados estão em maioria na administração.
A composição integral do novo conselho de administração – têm assento garantido o arquiteto André Tavares e o músico Álvaro Teixeira Lopes, ambos apontados pela tutela, enquanto Luís Osório deverá voltar a ser indicado pela Câmara do Porto – será confirmada esta terça-feira à tarde pelo Conselho de Fundadores da Casa da Música, que se reúne pela primeira vez desde a nomeação do novo presidente para este órgão, Luís Campos Ferreira. Substitui Luís Valente de Oliveira, que ocupava estas funções desde 2012.
Além do jurista, antigo deputado do PSD e que foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação no Governo de Pedro Passos Coelho, também para o Conselho de Fundadores e como representante do Estado, o Ministério da Cultura confirmou ainda a 27 de junho a escolha da professora universitária Sofia Salgado Pinto, que assumirá o lugar que era ocupado por Leonor Sopas, docente da Católica Porto Business School.
Segundo as informações recolhidas pelo ECO, além de Isabel Furtado e de Carla Chousal, os fundadores privados – contribuem anualmente com mais de um milhão de euros para a instituição, com a comparticipação do Estado a ascender a 10 milhões de euros em 2024 – vão apresentar ainda na reunião do Conselho de Fundadores os nomes de António Marquez Filipe, administrador e COO da Symington Family Estates, e de Frederico Silva Pinto, ex-gestor do BPI e atual administrador não executivo da Cerealis.
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