Lisboa cai no ranking das cidades mais caras. Luanda lidera
A capital portuguesa está no 137.º lugar do ranking das cidades mais caras: três posições abaixo do ano passado. Luanda é a mais cara do mundo. Conheça o resto do ranking.
A Ásia, Europa e África são os continentes com as cidades mais caras, com destaque para o oriente: três das cinco cidades com o custo de vida mais elevado são asiáticas. Luanda mantém o primeiro lugar do ano passado. Na Europa, só uma cidade se insere nos primeiros lugares e Lisboa não é a única a cair. Conheça as mais caras, as mais baratas e os porquês.
Luanda volta a ganhar o título de mais cara do mundo, de acordo com o estudo Global Talent Trends 2017, que avalia quais as cidades mais caras do mundo de modo a facilitar as contas às empresas no que toca à expatriação de empregados. Nesta cidade, arrendar um apartamento T3 pode custar 12.000 euros, em comparação aos cerca de 2.000 euros praticados em Lisboa. Das cinco cidades mais caras do mundo, três são asiáticas. Hong Kong fica em segundo no pódio — aqui, um café pode custar mais de sete euros. Tóquio segue em terceiro e Singapura em quinto lugar. A Europa está representada no quarto lugar por Zurique.
Se olharmos para o top 10, a Suíça consegue ainda mais duas cidades: Genebra em sétimo e Berna em décimo. A cidade mais cara da América do Norte é Nova Iorque, ocupando o nono lugar do ranking. No médio Oriente, TelAviv fica à frente, no 19.º lugar. No extremo oposto, as mais baratas são Bishkek, no Quirguistão (208º) e Tunis, na Tunísia (209º).
Lisboa também se afasta dos lugares cimeiros, recuando três posições para o 137.º este ano. As quedas no Reino Unido foram contudo bastante mais expressivas: Londres caiu 13 posições para o 30º lugar, Birmingham cinquenta e uma posições para o 147.º e Aberdeen ficou em 146.º, sessenta lugares abaixo em relação a 2016. Estas quebras resultam do enfraquecimento da libra face ao dólar norte-americano, após o Brexit.
A valorização da moeda local em relação ao dólar é um dos fatores que mais influencia as posições. Por exemplo, com a valorização da moeda chinesa face à moeda americana, o custo do alojamento local subiu em Hong Kong, contribuindo para o segundo lugar. Também São Paulo e Rio de Janeiro aumentaram cerca de 100 posições no ranking, dada a subida do real face ao dólar. Luanda é uma exceção, mantendo o lugar de destaque apesar da desvalorização da kwanza, dados os preços dos bens e da segurança.
“Apesar dos aumentos moderados dos preços na maioria das cidades europeias, as moedas europeias desvalorizaram face ao dólar dos EUA, o que levou à descida da maioria das cidades da Europa Ocidental neste ranking”, esclarece Tiago Borges, líder de carreiras da Mercer. “Além disto, existiram outros fatores que influenciaram estas cidades, como a economia da Zona Euro”, acrescenta.
Conheça as cinco cidades mais caras do mundo, de acordo com o estudo Global Talent Trends 2017 da Mercer:
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