Santa Casa vai dispensar 207 trabalhadores até 2025
A redução dos atuais 6.014 trabalhadores para 5.807 deverá passar por um plano de reformas antecipadas e pré-reformas, visto que 1.838 funcionários da Santa Casa têm 55 anos ou mais.
Um dos objetivos do plano de reestruturação que o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Paulo de Sousa, entregou em julho ao Governo é a redução da despesa com recursos humanos, apontando para uma diminuição dos atuais 6.014 trabalhadores para 5.807, menos 207, noticia o Público. A dispensa de funcionários deverá passar por um plano de reformas antecipadas e pré-reformas, já que 235 trabalhadores têm 65 ou mais anos e 1.603 têm entre 60 e 64 anos.
Dados oficiais indicam que a despesa com pessoal da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi de 152 milhões de euros em 2023 e a estimativa para este ano era que superasse os 162,6 milhões de euros. Simultaneamente, o Plano de Atividades e Orçamento de 2024 da SCML referia como “o peso das despesas com pessoal, que em 2022 representaram 63% das receitas totais, devido a uma estrutura de grande dimensão, excessivos níveis hierárquicos e inúmeros cargos de chefia, limita fortemente os recursos a afetar a atividades e missão estatutária“.
Segundo o plano de reestruturação, a nova mesa da instituição tem a ambição de atingir um resultado líquido positivo de cerca de 38,4 milhões de euros já no próximo ano, depois de a SCML ter chegado ao fim de 2023 com lucros de apenas 2,4 milhões de euros e menos 2% de receitas provenientes dos jogos sociais, para 191,10 milhões de euros. Por isso, o objetivo de Paulo de Sousa passa também por aumentar a receita corrente, estimada este ano em 289,5 milhões de euros, apesar das previsões de subida também da despesa corrente, de forma menos expressiva.
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