Governo sueco não quer entrar no capital da parceira da Galp para a refinaria de lítio
De acordo com o líder sueco, o futuro da empresa deve ficar nas mãos dos acionistas privados.
A Suécia não vai adquirir uma participação no fabricante de baterias Northvolt, parceiro da Galp para a construção de uma refinaria, afirmou o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, citado pela Reuters, no âmbito de uma conferência de imprensa que teve lugar esta segunda-feira.
De acordo com o líder sueco, o futuro da empresa deve ficar nas mãos dos acionistas privados. Na semana passada, a Northvolt anunciou que iria reduzir as suas operações e cortar postos de trabalho, provocando receios quanto ao desenvolvimento deste negócio.
“Não há dúvida de que estamos empenhados em que a Suécia seja um bom local para as novas tecnologias necessárias à transição ecológica, mas não é relevante que o Estado sueco intervenha e assuma uma participação”, indicou Kristersson, em resposta à ideia de que o Governo poderia intervir no caso de a empresa necessitar de uma recuperação financeira. No entanto, acrescentou que a Suécia procura ser “um bom lugar para este tipo de indústria”.
A Northvolt não respondeu imediatamente a um pedido de comentário por parte da Reuters.
A 9 de setembro, a Northvolt anunciou que iria suspender parte da produção da sua gigafábrica na Suécia e que a construção prevista de fábricas na Alemanha, no Canadá e no sul da Suécia estava a sofrer atrasos, enquadra a agência de notícias britânica.
Em Portugal, o nome Northvolt tornou-se mais badalado a partir do momento que esta empresa se apresentou como parceira da Galp para a instalação de uma refinaria de lítio em Setúbal. A previsão é a de que esta refinaria entre em operação em 2028, tal como o Eco avançou.
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