Além-Tejo, do montado ao mar
No contexto europeu, a região Alentejo apresenta um nível de vida, aferido pelos níveis de PIB per capita, consideravelmente inferior à média da UE.
Em março de 2016, os media fervilhavam por causa do livro “Alentejo Prometido”, de Henrique Raposo, que viu a sua primeira apresentação pública ameaçada e boicotada. É uma viagem pessoal em busca das suas raízes alentejanas — que não encontrou — e, como disse, “é um livro duro por causa disso, porque é a minha separação com o Alentejo”. Por ele perpassam factos e lugares comuns de pobreza, de solidão, de suicídio, de analfabetismo, de um modo de vida rural e isolado. Mas, na verdade, não é muito diferente de outras regiões marcadas pelo mesmo processo de desenvolvimento.
No contexto europeu, a região Alentejo apresenta um nível de vida, aferido pelos níveis de PIB per capita, consideravelmente inferior à média da UE e revelou, ao longo dos últimos anos, uma dificuldade em acompanhar a taxa de variação média anual do PIB no espaço comunitário.
A contínua erosão populacional e de atividade nos últimos 50 anos provocou na região do Baixo Alentejo e do Alentejo Central uma certa desvitalização social e económica dos aglomerados urbanos e do território rural, que lhe retirou massa crítica, dinâmica empresarial e fez com que o tecido empresarial se cingisse à procura local procurando fugir à competitividade em espaços mais alargados onde se exige inovação, I&D e qualificação. Isto afetou também a capacidade de atração das regiões.
De qualquer forma, o rosto do Alentejo parece ganhar outras cores sem perder as antigas. O concelho de Castro Verde tornou-se recentemente a 11.ª Reserva da Biosfera e a primeira a sul do rio Tejo, em Portugal, a ser inscrita na Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO. Como referia o comunicado da Câmara Municipal Castro Verde é um ecossistema “onde a compatibilização da atividade agrícola com a conservação da paisagem e da natureza se tem traduzido na manutenção da maior área da estepe cerealífera, criada por práticas centenárias de uma agricultura extensiva, que levou à formação de um riquíssimo mosaico de habitat”.
Ao mesmo tempo, com a revolução do Alqueva deu-se uma mudança de “paradigma na agricultura alentejana — e a vários níveis: mais tecnologia, maior profissionalização, diversificação de produtos, interação com o setor da indústria agroalimentar, produção para os mercados externos e, não menos importante, uma modificação radical na paisagem, com impacto direto no turismo, por um lado, mas sobretudo na agricultura”, explica Rui Fragoso, professor e investigador na Universidade de Évora, ao Expresso.
Pelos caminhos do Alentejo
A paisagem natural é marcada pela influência do Mediterrâneo e do Atlântico, dando origem a uma ocupação que se desenvolve de forma intercalada entre o montado de sobro, o pinheiro manso, o olival, o arroz e de extensas manchas de áreas afetas à agricultura de sequeiro e de regadio e de espaços, de ocupação mais recentes, ligados a processos agrícolas modernos e inovadores como hortofloricultura e hidroponia. Assim, à cortiça, ao vinho e ao azeite juntam-se novos produtos como a romã, o amendoim, os figos da índia, o vinho. A região é ainda rica no desenvolvimento do setor da pecuária, atendendo à criação de espécies como gado bovino e suíno.
Em termos urbanos existem alguns eixos a ganharem forma e a terem uma influência na organização do territórios e na atração de pessoas como eixo urbano entre Sines, Santiago do Cacém e Santo André, ligado com o desenvolvimento do complexo industrial, logístico e portuário. Esta região do Alentejo litoral apresenta uma área de polarização alargada, relacionando-se, de forma vincada, com a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e o corredor metropolitano do Algarve, principal região turística do país. Do ponto de vista das relações funcionais de base administrativa, possui uma relação com a principal centralidade urbana do Baixo Alentejo (Beja) e do Alentejo Central (Évora).
No subsistema urbano do Baixo Alentejo localiza-se o eixo urbano industrial de Castro Verde‐Aljustrel, assente na indústria extrativa, e Moura — relevante na estruturação urbana da zona envolvente de Alqueva –, que, em conjunto com Beja, Mértola, Serpa e Barrancos se posicionam como polos de articulação transfronteiriça com a Andaluzia.
Em termos de infraestruturas estes territórios apostam o futuro em como o de Sines – Ferreira do Alentejo ‐ Beja – Serpa – Vila Verde de Ficalho – Espanha que podem ligar uma infraestrutura portuária como Sines e aeroportuária como Beja com a Espanha, a Europa, o Mundo através de ligações ferroviárias, aéreas e rodoviárias. Neste caso, o eixo IP8 e a ligação a A2, para a mobilidade e o transporte de mercadorias.
Em termos de investimento público, já se iniciaram os trabalhos para o eixo ferroviário Sines – Évora – Elvas – Caia – Badajoz que coloca o porto de Sines mais próximo de Madrid, principal centralidade do sistema urbano ibérico, enquanto hub fundamental de relação com o grande mercado de Espanha com a Europa. Para o efeito, é essencial o desenvolvimento de uma rede de serviço competitiva que permita a circulação de comboios com 700 metros de comprimento.
Mas existem ainda outros corredores com vocação turística e ambiental e são os corredores de ligação entre Lisboa – Setúbal – Grândola – Sines e os de Castelo Branco – Portalegre – Évora – Beja – Algarve numa lógica de potenciação dos recursos naturais, urbanos e turísticos, as infraestruturas e capacidades económicas do Corredor Sines – Évora – Badajoz com base no Eixo rodoviário IC33.
O Eixo rodoviário IC4 e “Via Vasco da Gama” é importante para a promoção dos fluxos na ótica casa-trabalho, para a qualificação da oferta turística (nomeadamente associada às zonas de turismo balnear e residencial), bem como para a competitividade das áreas de exploração associadas ao domínio agrícola, agroflorestal e agroalimentar.
O aeroporto de Beja foi inaugurado há seis anos, custou 33 milhões de euros e teve por base o aproveitamento de algumas infraestruturas de uma antiga base aérea da Força Aérea alemã. Serve para estacionamento de média-longa duração de aeronaves, sendo a base de operações de parte da frota de aviões das companhias aéreas Hi Fly e EuroAtlantic Airways. É utilizada para estacionamento e manutenção de linha de aviões de algumas companhias aéreas, voos de aviação privada e voos charter.
O impacto do Alqueva e os perímetros de rega
A primeira praia do Alqueva com Bandeira Azul foi inaugurada a 1 de junho, junto do Centro Náutico de Monsaraz, em Reguengos de Monsaraz, após 350 mil euros de investimento. Mas o impacto do maior lago artificial da Europa no aspeto turístico ainda vai ter um grande significado em alguns dos concelhos do Baixo Alentejo que mais beneficiam entre os treze que o constituem: Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira.
O principal efeito é, no entanto, no setor agrícola. Fez do Baixo Alentejo um dos centros do olival e do azeite, ocupando 56% da área de regadio do Alqueva e permitindo que Portugal se torne autossuficiente. Por exemplo, a Herdade Maria da Guarda regista mesmo um crescimento com uma produção a rondar os dois milhões de quilos de azeite. Localizada em Serpa, deve ter atingido um novo recorde absoluto de produção de azeite nos cerca de 1600 km de olival em sebe plantados na herdade e em terrenos vizinhos, num total são 1,1 milhões de oliveiras.
A estrutura agrícola e agroalimentar alterou-se devido ao regadio do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, que abastece 25 aproveitamentos hidroagrícolas e beneficia uma área de cerca de 120 mil hectares, com produções essencialmente de vinha e olival e que tem uma vertente hidroelétrica, e contribui ainda para o cumprimento da meta europeia de energia renovável. O Governo está a negociar com o Banco Europeu de Investimentos através do Plano Juncker um alargamento da área de regadio em mais 47 mil hectares.
Segundo um balanço recente da EDIA, empresa que gere o Alqueva, tem 3.500 agricultores clientes que usam a água do Alqueva, dos quais 157 são estrangeiros e exploram cerca de 35 mil hectares na região e, destes, 93 são provenientes de Espanha e o olival é a principal cultura em exploração.
Um estudo sobre os impactos do projeto, encomendado pela EDIA, revela que os 120 mil hectares beneficiados pelo Alqueva, quando se atingir a planeada adesão ao regadio de 80 a 85%, deverão gerar mais 7.500 postos de trabalho e aumentos de 340 milhões de euros no valor bruto e de 254 milhões de euros no valor acrescentado bruto da produção anual do setor agrícola na região.
Há uma riqueza hídrica no Alentejo Litoral que se mostra através dos Perímetro de Rega do Mira (PRM), o Perímetro de Rega do Vale do Sado (PRVS) e o Perímetro de Rega de Campilhas e Alto Sado (PRCAS), estruturas de aproveitamento hidroagrícola fundamentais que apresentam água em abundância e de boa qualidade, que estão na base dos investimentos ligados com a agricultura e a horticultura. A Barragem de Santa Clara, com uma área de 1.986 hectares e considerada uma das maiores da Europa, está em plena relação com o PRM: apresenta cerca de 85 Km de canais, 50 Km de distribuidores e 310 km de regadeiras, essenciais para a produtividade agrícola e com potencial associado ao turismo/visitação. Paralelamente, o Alentejo Litoral é detentor de dois rios navegáveis – Sado e Mira – onde podem desenvolver-se um número alargado de atividades ligadas ao domínio turístico, associando natureza, paisagem, desporto e aventura.
Sines e Odemira, a dinâmica industrial e agrícola
O Alentejo Litoral capta 12,6% dos estabelecimentos empresariais da região do Alentejo e cerca de 13,6% do pessoal ao serviço. Sines destaca-se como o concelho empresarial mais dinâmico, seguido de Odemira. No primeiro caso, contribui, em particular, o tecido empresarial ligado ao setor da indústria química, mecânica e eletrónica, transporte e logística, serviços empresariais, administração pública e restauração. No segundo caso, destaca-se o peso do setor agrícola, hotelaria e restauração, administração pública e educação.
A dinâmica produtiva do Alentejo Litoral é marcada pelas atividades económicas em torno das infraestruturas portuárias e industriais em Sines (no total as indústrias e utilities representam 38% do VAB da região face à média nacional de 18%). Entre as atividades industriais está uma forte componente energética como uma central termoelétrica, dois parques eólicos, duas grandes centrais de cogeração (Galp Energia e Repsol) e é o porto que recebe crude, carvão mineral e gás natural.
Mas existem outras atividades industriais relevantes como a indústria petroquímica com a maior refinaria do país (Galp Energia) e uma petroquímica que é, também, uma das maiores do seu género em Portugal, a Repsol e unidades da Air Liquide e Artlant. Existe uma indústria de metalomecânica desenvolvida, bastante capacitada e habituada à concorrência externa.
O Porto de Sines é um porto de águas profundas, líder nacional na quantidade de mercadorias movimentadas e com uma zona industrial e logística, com mais de 2.000. Cresceu 16,4% em 2016 face a 2015, registando mais de 51 milhões de toneladas movimentadas e o movimento de navios cresceu 10,7% para 2.422 navios ao longo do ano de 2016. Neste momento, está já concluído o acordo relativo ao Porto de Sines, que pressupõe um investimento privado de 40 milhões de euros no alargamento do terminal de contentores para 2,5 milhões de TEU, sem alteração do contrato vigente.
As ligações entre o Porto de Sines e a linha ferroviária beneficiaram de intervenções realizadas no itinerário Lisboa-Algarve (eletrificação e renovação da via, instalação de novos sistemas de sinalização/telecomunicações e comando de tráfego centralizado) e da eliminação das restrições de carga que caracterizava a malha alternativa, pela linha do Alentejo em sistema eletrificado. Com a conclusão destes investimentos, o Porto de Sines ficou ligado à rede ferroviária eletrificada, permitindo a sua interconexão com os restantes portos, Espanha e o resto da Europa, através da linha da Beira Alta e da Beira Baixa Leste. A implementação de uma ligação mais competitiva já está em marcha o eixo ferroviário Sines – Évora – Elvas – Caia – Badajoz que coloca o porto de Sines mais próximo de Madrid.
O terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) de Sines é outro dos pontos industriais a ter em conta: com uma capacidade de armazenagem de 390.000 metros cúbicos efetivos, tem possibilidade de importar GNL de qualquer proveniência com segurança e diversas fontes de abastecimento e, até 2025, permitirá a Portugal cumprir a diretiva europeia para a diversificação de combustíveis alternativos.
O renascimento agrícola
Os solos arenosos e água, muita água, graças ao perímetro de Rega do Mira, fizeram de Odemira um centro de atração agroindustrial. A Vitacress Portugal, uma multinacional portuguesa pertencente ao Grupo RAR, produz anualmente 5.000 toneladas de saladas — das quais embala 15,6 milhões de sacos, 3,3 milhões de molhos de ervas aromáticas e 1.200 toneladas de batatas — e exporta 35% da sua produção nacional. A empresa tem em Odemira, no Alentejo, uma macro exploração.
A Driscoll’s, gigante americano da Califórnia, líder mundial na produção e comercialização de frutos vermelhos, é o agregador produtivo e o grande escoador do sudoeste alentejano através da associações de produtores como a Lusomorango ou a subsidiária Maravilha Farms. Este ano, a framboesa terá uma produção total superior a 7.500 toneladas. A esmagadora maioria dos produtores de frutos vermelhos instalados na região são parceiros produtivos da Driscoll’s, que tem igualmente várias unidades próprias.
O mercado das flores, que representa 500 milhões de euros, tem como principais centros de produção de flores em Portugal, além da ilha da Madeira, a região do Montijo, que inclui os concelhos de Alcochete e de Palmela. Esta região é responsável por cerca de 70% da produção de flores em Portugal, estando aí localizados cerca de 200 hectares de estufa. Mas existe ainda um outro grande centro produtor de flores em Portugal: a Costa Vicentina, na região de Odemira, essencialmente assegurado por produtores holandeses. Na produção frutícola e florícola de gama alta, estas regiões podem beneficiar das infraestruturas logísticas de saída como o corredor rodoviário para a Europa e Aeroporto de Beja.
Em várias zonas surgem novos projetos em busca desta nova agricultura. Recentemente, a FairFruit Portugal e a Câmara Municipal de Beja assinaram um protocolo que viabilizará o investimento de de milhões de euros num projeto agroindustrial de transformação de fruta (desidratação, congelação e corte) e outro de embalamento de fruta de primeira categoria para o mercado fresco.
As vilas mineiras de Castro Verde e Aljustrel
A sueco canadiana Lundin Mining, dona da Somincor, vai investir 250 milhões de euros para a duplicação da produção de zinco na minas de Neves-Corvo, o que poderá criar cerca de 200 novos postos de trabalho, a juntar às perto de 2.000 pessoas que já trabalham na mina e passar das atuais 1,1 milhões de toneladas de zinco extraídas por ano para 2,5 milhões de toneladas. Desde que iniciou a sua exploração que tem sido sobretudo cobre, a mina de Mina de Neves tem visto as suas reservas diminuir. Desde 1989, quando começou a operar, já exportou 6.000 milhões de euros em minério.
A Almina é uma empresa mineira de capitais portugueses para a extração e valorização de pirites, sulfuretos e de outros minérios, que ficou com a concessão do Couto Mineiro de Aljustrel, depois de a Lundin Minning ter desistido da sua exploração. Conta com cerca de 500 pessoas nas atividades da extração de minério e na produção de concentrados de cobre.
Recentemente foram descobertos novos locais com cobre, chumbo e níquel foram descobertos no distrito de Beja, segundo o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG). O estudo indica que, entre outras zonas do Alentejo, existe cobre na faixa de Sousel/Barrancos, São Cristóvão/Beja/Serpa e Ferreira do Alentejo/Mombeja/Beja. Outra descoberta é que o chumbo está presente, entre outras, nas faixas de Montemor-o-Novo/Vila Verde de Ficalho, ao passo que o níquel aparece nas faixas de Ferreira do Alentejo/ Mombeja/Beja e São Cristóvão/Beja/Serpa.
Festivais, praia e natureza
O Alentejo Litoral é marcado pela sua ampla relação com o oceano Atlântico, sendo a NUT III (composta por cinco concelhos: Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira) que possui a maior extensão de litoral, no qual se destacam praias com extensos areais. Esta frente de mar é um recurso económico não só turístico como no desenvolvimento da pesca, da aquicultura, da construção naval (desporto e recreio) e da energia eólica offshore.
O setor do turismo tem maior maturidade do que noutras regiões do Alentejo, com um conjunto destacado de investimentos privados desde os empreendimentos turísticos de luxo e de maior dimensão como a Herdade da Comporta, Herdade do Pinheirinho, Herdade Costa Terra, Tróia Resort, Pestana Tróia Eco Resort até à rede Casas Brancas, de unidades de turismo em espaço rural, aos eventos e festivais (Festival Sudoeste e Festival Músicas do Mundo), em atividades de animação turística como por exemplo o Badoca Park, e nas condições ambientais, infraestruturais e de apoio ao turista (sinalização turística, rotas, trilhos, estacionamento e apoios de praia, marketing e comunicação).
Por sua vez, o Baixo Alentejo pode tirar partido, não só do Alqueva como do sítio arqueológico do passado árabe que é Mértola, com o Campo Arqueológico de Mértola, como do aeroporto de Beja que poderá estimular práticas de cross selling com relevância para o desenvolvimento turístico do Baixo Alentejo, com economias de gama na oferta turística global dos territórios que mantêm uma proximidade às plataformas turísticas da Área Metropolitana de Lisboa e das regiões do Algarve e do Alqueva.
Existem também valores ambientais relevantes, tanto no Baixo Alentejo como em Castro Verde: a 11.ª Reserva da Biosfera ou áreas protegidas como o Parque Natural do Vale do Guadiana e as áreas integradas na Rede Natura 2000. No Alentejo Litoral existem o extenso Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a Área Protegida (AP) da Lagoa de Santo André e a AP do Estuário do Sado, a que corresponde cerca de 10% da área total do Alentejo Litoral. Por outro lado, evidencia-se a Rede Natura 2000, em particular os Sítios que correspondem a cerca de 30%, e as Zonas de Proteção Especial, que se encontram afetas a cerca de 12% da superfície total do Alentejo Litoral.
Educação
A região tem uma rede de escolas profissionais como o Centro de Formação de Industria Metalúrgica e Eletromecânica, a Escola Profissional de Odemira, a Escola Profissional Desenvolvimento Rural de Grândola, a Escola Tecnológica do Litoral Alentejano e a Escola das Artes do Alentejo Litoral que promovem formação assente nas áreas da agricultura, turismo, artes, informática, energia, química, automação, mecânica, metalomecânica e eletromecânica. Em termos de ensino superior, o Alentejo Litoral possui a Escola Superior de Tecnologia e Gestão Jean Piaget do Litoral Alentejano, onde são lecionados cursos de licenciatura e de pós-graduação na área da segurança e higiene no trabalho e da indústria petrolífera, no qual se destaca a licenciatura em Engenharia de Petróleos (ramo – refinação), única lecionada no país. Tem ainda em Sines o Laboratório de Ciências do Mar – CIEMAR, da Universidade de Évora, e de outras estruturas ligadas ao domínio da investigação na região do Alentejo Litoral.
O Instituto Politécnico de Beja integra as Escolas Superiores Agrária, de Educação, de Saúde e de Tecnologia e Gestão, que tem o Centro de Transferência do Conhecimento do Instituto Politécnico de Beja e o INETI (Beja) – Centro de Estudos Geológicos e Mineiros de Beja, conta ainda com uma rede de escolas profissionais a ALSUD, Bento de Jesus Caraça (Beja), Alvito, Cuba, Moura e Fialho de Almeida na Vidigueira. Existe ainda o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL).
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