Salários ainda são das maiores dificuldades no recrutamento
Seis em cada dez empregadores nacionais confessam que "salários pouco competitivos continua a ser uma das três maiores dificuldades para atrair os melhores profissionais".
Apesar dos aumentos dos últimos anos, os salários ainda são uma das maiores dificuldades das empresas portuguesas no momento da atração de trabalhadores, segundo um estudo da Randstad, que contou com as respostas de empresas de seis setores.
Na análise conhecida esta quinta-feira, a empresa de recursos humanos dá conta que 62% dos empregadores nacionais refere que “a oferta de salários pouco competitivos continua a ser uma das três maiores dificuldades para atrair os melhores profissionais”.
“Sabemos que o salário e benefícios é o critério mais importante na escolha de um empregador”, afirma Isabel Roseiro, diretora de Marketing da Randstad Portugal, em comunicado divulgado esta quinta-feira.
Apesar desta dificuldade para atrair novo talento, 84% das empresas pretendem recrutar novos trabalhadores nos próximos 12 meses.
Os setores de atividade com maior procura de candidatos são: engenharia e produção, contabilidade e auditoria, banca, vendas e costumer services, life sciences na vertente técnica. As funções com maior declínio são funções de escritório ou secretariado, caixas de banco, funcionários dos serviços postais, entre outras.
Já os empregos em tecnologias de informação, como em inteligência artificial e big data, são os mais procurados pelos candidatos, com um salário que ronda os 35.000 a 42.000 euros.
Em comparação, no setor da engenharia e indústria, engenheiros de produção, diretores de obra e supervisores de produção, contam um salário que varia entre 32.000 euros e 48.000 euros. Na área das finanças, recursos humanos e jurídico, o salário médio foi de 26.000 euros a 32.000 euros.
As empresas das áreas de digitalização e automação demonstram um aumento da procura de candidatos e das remunerações, segundo o estudo da Randstad.
Em termos geográficos, Portugal apresenta ligeiras disparidades no salário médio máximo por posição em cada setor, com Lisboa a ter este valor mais elevado que a região do Porto.
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