IP aumenta lucros do primeiro semestre para 70,7 milhões

O investimento da Infraestruturas de Portugal em rodovia e ferrovia aumentou 14% para 258,8 milhões de euros.

A Infraestruturas de Portugal (IP) terminou o primeiro semestre com um resultado líquido de 70,7 milhões, mais 67,2 milhões de euros do que no mesmo período do ano passado, indica em comunicado divulgado está sexta-feira ao mercado.

A empresa responsável pela gestão da infraestrutura rodoviária e ferroviária nacional registou rendimentos operacionais de 706,5 milhões de euros, mais 10% do que nos primeiros seis meses de 2023, beneficiando do aumento da receita da Contribuição de Serviço Rodoviário (+26 milhões), das indemnizações compensatórias (+17 milhões) e da tarifa ferroviária (+10 milhões de euros).

Já os custos operacionais registaram uma pequena redução, de 2,5 milhões, fixando-se em 547,5 milhões de euros. Uma evolução que beneficiou da redução dos gastos com amortizações e provisões, que mais que compensou os encargos acrescidos com mercadorias vendidas e matérias consumidas (10,6 milhões), conservação rodoferroviária (4,2 milhões) e gastos com pessoal (3,7 milhões).

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) fixou-se em 277,5 milhões, um aumento de 20% face ao período homólogo. O resultado operacional cresceu 67% para 159,1 milhões.

O investimento realizado pela IP no primeiro semestre aumentou 14% para 258,8 milhões de euros, “em particular incidindo sobre as redes ferroviária e rodoviária”, com 188 milhões investidos no âmbito do Programa Ferrovia 2020 e 36,2 milhões no PRR.

A dívida financeira baixou 50,9 milhões para os 3.806 milhões de euros. Durante o primeiro semestre, o Estado fez aumentos de capital de 815,8 milhões, “dos quais 553 milhões destinados ao pagamento de encargos com PPP, 204 milhões para financiamento de investimentos ferroviários e 59 milhões para o pagamento do serviço da dívida”.

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