CEO da Mota investe 25 mil euros para comprar dez mil ações

O líder da construtora aproveitou a descida das ações para reforçar a sua posição no capital. Desde o início do ano, os títulos acumulam uma desvalorização de 37%, apesar do bom momento operacional.

O CEO da Mota-Engil, Carlos Mota Santos, aproveitou a queda das ações da construtora para reforçar a sua posição no capital, através da aquisição de dez mil ações, num investimento de 24,8 mil euros. Este movimento mostra que o gestor continua confiante no negócio, apesar da quebra das ações em 2024.

O bloco de ações foi comprado na sessão desta terça-feira, com um preço de 2,484 euros, segundo adiantou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Após esta transação, Carlos Mota Santos passou a ser titular de 155.000 ações representativas do capital social da Mota-Engil, correspondentes a 0,05% do seu capital social.

A aquisição foi feita numa sessão em que os títulos recuaram mais de 2%, elevando a queda acumulada pela construtora da família Mota para 36,7% no ano.

As ações têm estado sob pressão nos últimos meses, apesar de a companhia ter reportado um crescimento de 65% dos resultados líquidos para 49 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano, e ter atingido novos contratos de 3,3 mil milhões no primeiro semestre.

No início de setembro, as ações desceram cerca de 14% em duas sessões, arrastadas pela entrada de um especulador no capital da empresa com uma posição a descoberto. Apesar do momento de fraqueza das ações, o líder da companhia tem-se mostrado confiante na evolução do negócio da empresa.

A comentar a queda provocada pela entrada Muddy Waters Capital Domino Master Fund, com um short de 0,65% no capital, Carlos Mota Santos adiantou que “a queda dos títulos da Mota-Engil é um movimento especulativo que não reflete a atividade operacional, nem os resultados da empresa e que está em contraciclo com a performance da empresa nos últimos anos”.

O CEO reforçou, na altura, que 2024 seria um ano “com crescimento dos lucros, de melhoria de indicadores financeiros e carteira de encomendas, que está em linha com os objetivos do plano estratégico de 2026.” Já depois de 2026, a empresa terá “um novo plano estratégico para os próximos anos com uma ambição renovada”, revelou.

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