Lucro da Nos sobe 59% nos primeiros 9 meses do ano para 201 milhões de euros
Os resultados da operadora de telecomunicações revelam ainda uma subida de 5,5% das receitas e uma manutenção da margem de EBITDA de quase 47%.
Os resultados alcançados pela Nos NOS 0,00% nos primeiros nove meses do ano revelam um crescimento homólogo de 59,2% do resultado líquido do exercício, com a empresa a gerar lucros de 201,1 milhões de euros.
No entanto, excluindo as mais-valias referentes à alienação de torres e efeitos extraordinários, que neste período totalizaram 54 milhões de euros, o crescimento homólogo foi de apenas 16,9%, com os resultados da empresa a situarem-se nos 147,1 milhões de euros.
Segundo os resultados apresentados esta quarta-feira em comunicado enviado à CMVM, a empresa liderada por Miguel Almeida apresentou ainda um crescimento homólogo de 5,5% das receitas consolidadas para 1.248 milhões de euros, que foi impulsionado pelo segmento de telecomunicações, que viu as suas receitas aumentarem 6% para 1.199 milhões de euros.
“Com uma execução consistente da nossa estratégia, alcançámos um crescimento de receitas acima de 6% no terceiro trimestre, acompanhado de uma rentabilidade e geração de cash flow igualmente robustas”, destaca o CEO da operadora de telecomunicações, sublinhando ainda que “o crescimento contínuo” da “quota de mercado nas receitas de retalho é um indicador relevante” do “sucesso operacional.”
A margem de EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidada da NOS registou uma ligeira melhoria, passando de 46,7% para 46,9%, enquanto o EBITDA consolidado entre janeiro e setembro cresceu 5,8% face ao mesmo período de 2023, atingindo 585,1 milhões de euros.
O desempenho operacional da Nos foi igualmente positivo, com a empresa a aumentar o seu número total de serviços em 281 mil, alcançando mais de 11,2 milhões. Este crescimento foi particularmente evidente no segmento móvel, com um aumento de 3,8% nos subscritores, atingindo 6,1 milhões.
Menos positivo foi o desempenho do segmento de “Cinema e Audiovisuais”, que contabilizou um recuo de 2,7% das receitas para 75,1 milhões de euros nos primeiros nove meses, apesar de registar sinais de recuperação no terceiro trimestre, com um crescimento de 1,7% face ao mesmo período de 2023.
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