Exclusivo Consórcio da Mota-Engil vence obras no Humberto Delgado
Contrato para o arranque das obras de alargamento do aeroporto Humberto Delgado será assinado amanhã. Mota-Engil, Vinci, Alves Ribeiro e HCI serão as construtoras.
A ANA – Aeroportos de Portugal selecionou o consórcio composto pela Mota-Engil, Vinci, Alves Ribeiro e HCI Construções para as obras de alargamento do Humberto Delgado, apurou o ECO junto de fonte ligada ao processo. A assinatura do contrato para a empreitada, que ronda os 300 milhões de euros, está agendada para amanhã, quarta-feira.
A intervenção no Humberto Delgado inclui a ampliação do terminal 1, alterações na pista com a construção de entradas múltiplas e saídas rápidas e a criação de uma placa de estacionamento no Aeródromo de Figo Maduro, cujo perímetro passará a integrar a concessão da ANA, mediante uma compensação a pagar ao Estado.
As obras, que deverão estar concluídas em 2027, permitirão aumentar o número de movimentos de aeronaves na Portela de 38 para 45 por hora, elevando o número de passageiros para entre 40 e 50 milhões.
Está previsto que o auto de consignação das obras seja assinado amanhã, pelas 10h00, no Aeroporto Humberto Delgado, com a presença do ministro das Infraestruturas. Há cerca de duas semanas o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, reiterou que esse passo seria dado ainda em novembro. “É público que até ao final deste mês, já o tínhamos anunciado, a ANA Aeroportos vai assinar o auto de consignação das obras do aeroporto Humberto Delgado”, afirmou à margem de uma cerimónia em Sines, no distrito de Setúbal.
O Governo aprovou em maio a resolução de Conselho de Ministros que determina a realização pela ANA de um plano de investimentos faseado para o Humberto Delgado, dando sequencia a uma resolução aprovada pelo anterior Governo.
Alem das obras na Portela, a resolução determina ainda a implementação pela NAV Portugal de “um plano de expansão da capacidade do espaço aéreo de Lisboa com vista a atingir 45 movimentos, por hora, com possibilidade de acrescerem outros dois por tráfego aéreo de/para o aeródromo municipal de Cascais”.
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