Fábrica 2030: Portugal pode aproveitar debilidades na Europa

  • ECO Seguros
  • 3 Dezembro 2024

Foi ideia lançada pelo primeiro-ministro na conferência Fábrica 2030, organizada pelo ECO e que esta terça-feira se realizou na Alfândega do Porto.

O primeiro-ministro Luís Montenegro, Paulo Portas, antigo vice-primeiro-ministro, Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, Nuno Amado, chairman do BCP, e muitos outros protagonistas estiveram esta terça-feira na conferência Fábrica 2030, organizada pelo ECO dando orientações sobre o presente e futuro das empresas portuguesas e, entre elas, as empresas de seguros.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, com António Costa, diretor do ECO: As incertezas que estão no horizonte na Alemanha e em França podem “condicionar o futuro próximo”.

O primeiro-ministro destacou a estabilidade política, orçamental e social em Portugal, em contraponto com a agitação no resto da Europa. Insistiu no tema da segurança e co-responsabiliza oposição por OE2025.

Luís Montenegro admitiu que “as incertezas que estão no horizonte” na Alemanha e em França podem “condicionar o futuro próximo”, lembrando a instabilidade política e financeira que atravessam as duas maiores economias europeias. No entanto, o primeiro-ministro recusa “lamuriar-se” e assume mesmo que Portugal pode nesta fase “impor-se” no contexto internacional, aproveitando as debilidades nos outros países do Velho Continente.

Paulo Portas, antigo vice-primeiro-ministro acredita que Portugal pode “oferecer estabilidade num mundo instável”.

Paulo Portas referiu que Portugal não está imune à crise na Europa, mas pode “oferecer estabilidade num mundo instável”. O antigo vice-primeiro-ministro antecipa “um elevado grau de imprevisibilidade nas atuais relações internacionais” e avisa que “é melhor não brincar aos défices nem às dívidas“.

Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto. Urge diversificar os “mercados de destino das nossas exportações”.

Rui Moreira disse que “OE2025 comporta riscos para a despesa pública” e que Portugal precisa de apostar no talento, inovação e competitividade para não ficar para trás na zona euro. E que urge diversificar os “mercados de destino das nossas exportações”.

O prémio entregue pelo ECO que pretende distinguir os empresários que assumem riscos, criam valor, e contribuem para o crescimento económico e prosperidade do país foi entregue a António Mota, ex-presidente da Mota-Engil.

António Mota, ex-presidente da Mota-Engil, foi distinguido com o prémio entregue pelo ECO ‘Lifetime Achievement’ na conferência Fábrica 2030. O galardão pretende distinguir os empresários que assumem riscos, criam valor, e contribuem para o crescimento económico e prosperidade do país.

“Tenho uma derrota monumental na minha vida”, assinala António Mota. O ex-dirigente indica que na “construção trabalhamos na África toda, mas nunca estivemos em Espanha”. Lamenta que a construtura portuguesa “nunca tenha conseguido lá entrar” e “nunca tenha feito nenhuma obra”, destacando “temos de arranjar forma de irmos para lá ou eles não virem para cá”.

Nuno Amado, chairman do BCP: “Não é a ideologia, é a economia que vai ter impacto no nosso futuro”.

O chairman do BCP, Nuno Amado defendeu que não é com ideologia que se vai melhor as condições de vida dos portugueses. “Não é a ideologia, é a economia que vai ter impacto no nosso futuro. E o Estado devia aferir os custos de contexto para saber até que ponto estão a ser um peso ou um benefício para a economia. Neste momento são excessivos”, enquadrou.

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