Só o transporte fluvial cresceu mais no verão do que nos três meses anteriores
No terceiro trimestre houve um total de 21,6 milhões de passageiros nos aeroportos nacionais, 54,7 milhões nos comboios, 68,2 milhões nos metropolitanos e 7,8 milhões nas ligações por barco.
Os transportes por terra, mar e ar registaram um aumento da atividade durante o terceiro trimestre do ano. No entanto, só o meio fluvial cresceu mais nesse período do que nos três meses anteriores.
De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os aeroportos nacionais movimentaram 21,6 milhões de passageiros entre julho e setembro, mais 3,1% do que em igual período de 2023, mas desacelerando 1,7 pontos percentuais face ao crescimento de 4,8% observado no trimestre anterior.
Ao longo dos três meses do verão, 54,7 milhões de pessoas viajaram por comboio, o que representa um aumento homólogo de 2,8%. Porém, tal como no transporte aéreo, o transporte ferroviário abrandou: neste caso, 9,5 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre deste ano (+12,3%).
No metropolitano, o INE dá conta de 68,2 milhões de passageiros no período de julho a setembro. Isto é, 7,1% acima do mesmo trimestre de 2023, mas menos 5,6 pontos percentuais comparativamente à subida de 12,7% que tinha sido observada de abril a junho.
Só o crescimento de 5,4% no transporte por barco, que movimentou 7,8 milhões de passageiros no terceiro trimestre, representa uma aceleração, ainda que ligeira (0,3 pontos percentuais), face aos três meses anteriores. Destaca-se o aumento de 8,8% no número de passageiros na ligação Terreiro do Paço – Barreiro, embora o transporte no rio Tejo continue a movimentar mais pessoas, num total de 5,4 milhões (+5,6% face ao trimestre homólogo).
Movimento de passageiros nas carreiras fluviais no terceiro trimestre de 2024
Quanto ao transporte de mercadorias, verificou-se uma diminuição de 9,2% por via rodoviária no período em análise, enquanto por via ferroviária, aérea e marítima se registaram aumentos de 12,8%, 18,2% e 2,1%, respetivamente.
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