António Saraiva defende que Novobanco fique “em mãos” portuguesas
Ex-presidente da CIP não exclui a possibilidade de o Novobanco ser adquirido pela Caixa Geral de Depósitos. “Porque não?”, alvitra António Saraiva, que agora lidera a Cruz Vermelha Portuguesa.
O antigo presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e atual líder da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), António Saraiva, “gostaria que o Novobanco se mantivesse em mãos ou em capital português”. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago) e à Antena 1, o antigo “patrão dos patrões” não põe de parte a possibilidade de uma aquisição do Novobanco pela Caixa Geral de Depósitos (CGD). “Porque não?”, interroga.
António Saraiva ressalva, porém, que “hoje é difícil saber quem é o detentor ou quais são os acionistas dos bancos ditos portugueses”. “Há capital estrangeiro na banca portuguesa. Se as decisões são tomadas por um board que tem um peso estrangeiro, o facto de o banco aparentemente ser português não quer dizer que as decisões beneficiem as empresas portuguesas“, aponta o ex-líder da CIP na entrevista.
Sobre a instituição a que agora preside, António Saraiva considera que está a perder dinheiro com o Estado, em muitas valências, devido à fórmula de cálculo e à falta de revisão dos protocolos. Além disso, vê com muita preocupação o aumento dos pedidos de ajuda das pessoas em situação de sem-abrigo, que este ano já subiram 53% em termos homólogos depois de em 2023 terem crescido 80%.
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