Operação policial no Martim Moniz estava a ser preparada desde setembro. Duas pessoas em prisão preventiva
A PSP assegurou esta sexta-feira que a operação policial levada a cabo na zona do Martim Moniz já estava a ser preparada desde setembro/outubro e que se prende com denúncias feitas.
A PSP assegurou esta sexta-feira que a operação policial levada a cabo na zona do Martim Moniz já estava a ser preparada desde setembro/outubro e que se prende com denúncias feitas. Os dois detidos ficaram em prisão preventiva.
“Ao longo do ano vamos articulando com os nossos serviços de análise, e de identificação de fenómenos criminais na cidade de Lisboa, quais são os locais onde temos de intervir com operações desta natureza. Identificamos em termos de análise que tínhamos 52 ocorrências criminais com a utilização de armas naqueles locais, onde interviemos ontem [quinta-feira]”, explica o superintendente da PSP Rui Costa em conferência de imprensa.
Segundo revelou o comandante, a PSP estava já a analisar aquela zona e aperceberam-se que a maior incidência de crimes ocorria às quintas-feiras, entre as 14h e as 18h, daí a operação ter sido levada a cabo na passada quinta-feira. A operação, que foi executada ao abrigo da Lei das armas, decorreu sem qualquer incidente, revelou.
O superintendente Luís Elias explicou também que já tinham recebido diversas denúncias e participações com utilização de armas brancas. “Estas ocorrências são maioritariamente crimes violentos e graves que decorreram o ano passado e este ano“, disse.
“No dia 31 de maio tivemos um homicídio com recurso a arma branca naquela artéria e que também este fim de semana voltamos a ter alguns incidentes com um apedrejamento de um carro de patrulha”, acrescentou.
O comandante avançou que foram emitidos seis mandatos de buscas não domiciliários, sendo o resultado da operação dois detidos: um por posse de arma branca e estupefacientes e outro por mandato de detenção por crimes de roubo. Foram ainda apreendidas diversas armas brancas.
“As revistas foram efetuadas a cidadãos que se encontravam no local numa perspetiva de garantir a segurança e integridade física dos polícias e de todos os intervenientes no local. A égide desta operação é a deteção de armas e, neste sentido, tivemos de promover a realização de revistas a diversas pessoas que se encontravam no local”, explica, assegurando que foi respeitada a dignidade de todos.
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