Patrões pedem responsabilidade partilhada à tutela e querem “período de fidelização” dos imigrantes às empresas
A CIP sugere que os contratos laborais definam um período mínimo de permanência ou, em alternativa, que o Governo garanta um mecanismo de reembolso dos custos contraídos com os trabalhadores.
Perante o protocolo para as migrações apresentado pelo Governo às confederações patronais no início do mês e que propõe que as empresas forneçam habitação e formação aos migrantes em troca de vistos em 30 dias, os patrões apresentam uma contra-proposta a pedir garantias e uma responsabilidade partilhada à tutela: ou os imigrantes ficam no país por um período mínimo ou o Estado reembolsa as empresas pelos custos com o trabalhador, avança o Diário de Notícias.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defende que seja garantido um tempo de permanência mínima dos trabalhadores estrangeiros no país de forma a evitar que estes profissionais migrem para outras geografias na Europa. Armindo Monteiro, presidente da CIP, frisa ainda ao Diário de Notícias que deverá ser encontrado um mecanismo que permita calcular o investimento das empresas “sem, no entanto, colocar em causa o cumprimento das leis europeias”.
A proposta do líder da CIP é de que os contratos laborais celebrados definam um período mínimo de permanência ou, em alternativa, que o Governo garanta um mecanismo de reembolso dos custos contraídos com os trabalhadores. No início de janeiro, o ministério liderado por Leitão Amaro voltará a sentar-se à mesa com os representantes das empresas e, ainda esta semana, as confederações irão reunir-se para alinhar as propostas a apresentar ao Executivo.
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