PS quer ouvir Centeno, Máximo dos Santos e Miranda Sarmento sobre fim do acordo no Novobanco

Grupo parlamentar do PS considera que o fim antecipado do CCA do Novobanco se tratou de uma vitória e quer "revisitar" as decisões que foram tomadas neste processo, nomeadamente pelo atual governador.

O grupo parlamentar do PS apresentou um requerimento para audição do Banco de Portugal, do Fundo de Resolução e do ministro das Finanças sobre o fim do acordo de capital contingente no Novobanco.

O Novobanco e o Fundo de Resolução anunciaram há pouco mais de um mês o termo antecipado do mecanismo de capital contingente criado aquando da venda do banco ao fundo americano Lone Star, quando Mário Centeno, hoje governador, era ministro das Finanças do governo de António Costa.

O fim do chamado CCA vai permitir ao Novobanco pagar 1,3 mil milhões de euros em dividendos, com cerca de 300 milhões a entrarem nos cofres públicos. E avançar para a venda – o que poderá acontecer em maio através de uma oferta pública inicial.

Para os deputados socialistas, “este desfecho reflete o sucesso das opções adotadas aquando da venda do Novobanco, em 2017 e desmente as previsões catastrofistas sobre a utilização do CCA e sobre a sustentabilidade do Novobanco, salvaguardando a estabilidade do sistema financeiro nacional e protegendo o interesse público”, lê-se no requerimento enviado à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

O documento fala mesmo numa “vitória”, pois “consolida a estabilidade do Novobanco, reduzindo a exposição dos contribuintes e fortalecendo a confiança no sistema financeiro”.

O grupo parlamentar do PS entende assim que é “essencial promover um balanço detalhado deste processo”. Os deputados querem “revisitar as decisões estratégicas que garantiram a estabilidade” e “analisar os seus impactos na economia nacional”.

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