É oficial. Conselho consultivo do Banco de Portugal tem quatro novos membros

Conselho de Ministros deu 'luz verde' aos nomes de Ferreira Leite, Cecília Meireles, Filipe Santos e João Pedro Nunes propostos pelo ministro das Finanças.

O Governo aprovou esta quinta-feira os quatro nomes propostos pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, para o Conselho Consultivo do Banco de Portugal (BdP). Como avançado pelo ECO, a antiga ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, Cecília Meireles, secretária-geral da ATIC e antiga secretária de Estado do Turismo no Governo de Pedro Passos Coelho, Filipe Santos, dean da Católica Business School, e João Pedro Nunes, professor de Finanças do ISCTE, são os nomes escolhidos.

O Conselho de Ministros “procede à designação, sob proposta do Ministro de Estado e das Finanças, de Manuela Ferreira Leite, Filipe Simões, Cecília Meireles e João Pedro Nunes para o Conselho Consultivo do Banco de Portugal, para um mandato de três anos”, adianta em comunicado.

O conselho consultivo é presidido pelo governador, integra os vice-governadores, os antigos governadores, o presidente do conselho de auditoria do banco central e “quatro personalidades de reconhecida competência em matérias económico-financeiras e empresariais”. Fazem ainda parte deste órgão o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), o presidente do Instituto de Gestão do Crédito Público e representantes das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, que são designados pelos governos regionais.

De acordo com os estatutos, “o conselho consultivo pronuncia-se, não vinculadamente, sobre o relatório anual da atividade do Banco de Portugal, a atuação do banco decorrente das funções que lhe estão cometidas e sobre os assuntos que lhe forem submetidos pelo governador ou pelo conselho de administração”.

Como o ECO explicou aqui, o conselho consultivo já não tinha as quatro personalidades independentes desde 2020, após a demissão de Francisco Louçã e de João Talone, nomeados em 2017. Louçã, à data, entendeu dever sair por ter sido nomeado pelo então ministro das Finanças, Mário Centeno, quando era expectável que este viesse a ser nomeado governador, tal como veio a suceder.

Em 2007, Mário Centeno, enquanto ministro das Finanças, além de Louçã e de Talone, escolheu Francisco Murteira Nabo, ex-ministro de António Guterres e ex-presidente da Galp e da PT, e Luís Nazaré, ex-presidente dos CTT e da Plataforma de Meios Privados.

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