Em atualização FC Porto: Prejuízos recorde de 58 milhões
O FC Porto fechou o último exercício com um prejuízo de quase 60 milhões de euros devido aos gastos com funcionários. A contratação de um novo treinador pressionou os resultados.
Os custos com a restruturação da direção técnica, como a contratação do treinador Nuno Espírito Santo, arrastaram os resultados do FC Porto para um prejuízo de 58 milhões na época de 2015/2016. Isto depois de ter registado um lucro de quase 20 milhões no período homólogo. São os piores resultados de sempre da SAD liderada por Pinto da Costa.
“A época a que se refere este exercício não correu bem“, diz o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, no comunicado enviado hoje ao regulador do mercado. O responsável acrescenta que “a consequência do fracasso desportivo foi a reformulação da direção técnica da equipa de futebol, com a contratação de um novo treinador”. A época em análise refere-se ao período entre 1 de julho de 2015 e 30 de junho de 2016.
Os azuis e brancos dizem que foi o “seu pior resultado líquido, na ordem dos cinquenta e oito milhões de euros negativos, na época em análise“. Os resultados operacionais entraram no vermelho, registando um prejuízo de 43,7 milhões contra um lucro de 30,2 milhões de euros no período anterior.
A época a que se refere este exercício não correu bem (…) a consequência do fracasso desportivo foi a reformulação da direção técnica da equipa de futebol, com a contratação de um novo treinador
O clube diz que as indemnizações pagas às equipas técnicas lideradas por Julen Lopetegui e José Peseiro provocaram um aumento dos custos operacionais. Os custos com pessoal aumentaram para 70,3 milhões de euros no período em análise, face aos 65,6 milhões anteriormente.
Já os resultados operacionais, excluindo os passes dos jogadores, apresentaram um prejuízo de 50,8 milhões de euros face ao resultado negativo de 20,9 milhões na época anterior. O clube diz que esta quebra “assenta principalmente nas receitas obtidas pela participação nas provas europeias“.
O FC Porto foi eliminado na fase de grupos da Liga dos Campeões. As receitas foram abaladas: registaram uma quebra para 46,1 milhões de euros em relação aos cerca de 71,6 milhões de euros registados na época anterior.
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