BCP volta a arrastar PSI-20 para o vermelho

O principal índice nacional começou a última sessão da semana a negociar em terreno negativo, a par com as suas congéneres europeias. O PSI-20 abriu a sessão a cair 0,21% para 5.168,61 pontos, pressionado pelo BCP, pelo setor energético e pelo retalhista.

O banco liderado por Nuno Amado repete o cenário da sessão desta quinta-feira, depois de se saber que o negócio na Polónia poderá ser afetado com a implementação de uma taxa extraordinária sobre o setor bancário. Os títulos já chegaram a desvalorizar 3%, renovando mínimos de junho, mas seguem a cair 2,44% para 22 cêntimos. O outro banco cotado em bolsa, o Montepio, iniciou a sessão inalterado, com cada ação a valer um euro.

No retalho, a Jerónimo Martins cai 0,18% para 16,85 euros, enquanto na energia a Galp recua 0,22% para os 13,81 euros, pressionada pelo recuo do petróleo e do seu impacto negativo no setor petrolífero americano. Também a REN e a EDP Renováveis seguem a cair, com a rede energética nacional a desvalorizar 0,36% para 2,78% e a empresa de energias verdes a recuar 0,10% para 6,75 euros.

A OPA à EDP Renováveis terminou esta quinta-feira, com as ações a terminarem o dia nos 6,766 euros, perto dos 6,75 euros do preço oferecido por António Mexia aos acionistas. Esta sexta-feira vão saber-se os resultados desta operação, com uma sessão especial de bolsa para apuramento de resultados.

Desta forma, o PSI-20 iniciou a sessão com nove cotadas em terreno negativo, seis em terreno positivo e quatro inalteradas, sendo estas, para além do Montepio, a Altri, a Corticeira Amorim e a Pharol. A contrariar o sentimento global do índice esteve a Mota Engil, que abriu a valorizar 1,40% para 2,46 euros e a EDP, que avança 0,49% para 3,10 euros.

Em linha com Lisboa abriu a Europa, com o Stoxx 600 a desvalorizar 0,16% para 378,41 pontos e o alemão DAX a cair 0,14% para 12.135,51 pontos.