Coreia do Norte diz que sanções da ONU “violam” a sua soberania
A Coreia do Norte reagiu às recentes sanções da ONU, falando numa violação à sua soberania, e dizendo que não irá negociar os seus programas nuclear e balístico enquanto continuar sob ameaça dos EUA.
A Coreia do Norte condenou hoje as recentes sanções impostas pela ONU, falando de uma violação à sua soberania, e declarou que não irá negociar os seus programas nuclear e balístico enquanto continuar sob a ameaça dos Estados Unidos.
As sanções adotadas, por unanimidade, pelo Conselho de Segurança da ONU, no passado sábado, constituem “uma violenta violação da nossa soberania”, declarou Pyongyang, através de um comunicado publicado pela agência noticiosa oficial KCNA.
“Pyongyang não recuará um único passo no reforço do [seu] poderio nuclear”, refere o texto.
A Coreia do Norte promete ainda represálias: “Cobraremos o preço devido aos Estados Unidos pelo seu hediondo crime contra a nossa nação e o nosso povo”.
“Levaremos a cabo uma ação justa e decisiva tal como já advertimos”, refere o mesmo despacho, sem facultar mais detalhes.
“Se os Estados Unidos acreditam que estão em segurança, porque há um oceano que nos separa, estão redondamente enganados”, afirmou Pyongyang, advertindo que os países que colaboraram com Washington apoiando a resolução também deverão prestar contas.
Proposta pelos Estados Unidos, a resolução 2371 adotada pelo Conselho de Segurança da ONU tem como objetivo interditar as exportações norte-coreanas para pressionar Pyongyang a negociar, após o lançamento de dois mísseis intercontinentais em julho.
Se for respeitada deverá privar a Coreia do Norte de receitas anuais na ordem dos mil milhões de dólares (cerca de 850 milhões de euros).
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