Juiz que chumbou candidatura de Isaltino alvo de inquérito
O candidato à Câmara de Oeiras viu a sua candidatura chumbada e questionou a imparcialidade do juiz, já que o seu padrinho de casamento é Paulo Vistas, o atual autarca de Oeiras.
O juiz que chumbou a candidatura de Isaltino Morais à Câmara Municipal de Oeiras vai ser inquirido. O inquérito foi aberto pelo Conselho Superior de Magistratura, depois de o candidato independente questionado a imparcialidade do juiz.
O juiz Nuno Tomás Cardoso justificou a recusa da candidatura do movimento de Isaltino Morais com o facto de “a lista de identificação de candidatos apresentada em cada pasta não se mostrar datada, assinada ou por qualquer forma rubricada pelos preponente”.
Depois da divulgação desta decisão, o candidato à Câmara de Oeiras acusou o juiz de parcialidade. Isto porque, segundo Isaltino Morais, Paulo Vistas (o atual presidente e de novo candidato à Câmara de Oeiras) é padrinho de casamento do juiz.
É por estas acusações que o Conselho Superior de Magistratura “determinou a abertura de um inquérito para cabal apuramento da situação”.
Em conferência de imprensa na terça-feira à noite, Isaltino Morais confirmou que já foi notificado pelo Tribunal e garantiu que cumpriu a lei e, por isso, vai recorrer, levantando ainda suspeitas de que a decisão do juiz poderá estar relacionada com relação de amizade com o atual presidente da Câmara de Oeiras e também candidato, Paulo Vistas.
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